São Paulo, 15 de maio de 2024

Apoio:

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio

11/02/2023

Produção de veículos inicia 2023 desaquecida

(12/02/2023) – Segundo a Anfavea, o ano de 2023 começou de forma pouco aquecida para o setor automotivo. De acordo com o balanço divulgado pela entidade na semana passada, produção e vendas de janeiro caíram, respectivamente, 20,3% e 34,1% na comparação com dezembro.

Já na comparação com janeiro do ano passado, houve ligeiro crescimento dos números: produção: +5%; vendas: +12,9%. Porém, a entidade destca que os números são inferiores aos patamares verificados antes da pandemia e até em relação a janeiro de 2021. Conforme o balanço, o único indicador que continua positivo é o das exportações.

A entidade destaca também que a produção de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) – que somou foi de 152,7 mil unidades em janeiro de 2023 – ficou apenas 5% acima de janeiro de 2022, quando a crise dos semicondutores estava mais aguda e a onda de infecções pela variante ômicron estava no pico.

De outro lado, a entidade reconhece que uma das explicações para o crescimento tímido é que neste ano a maioria das fábricas deu férias coletivas em janeiro. Nos anos anteriores, essas férias haviam sido antecipadas por paradas de fábricas em meses de escassez de itens como semicondutores.

“Mas o número deste primeiro mês é espacialmente baixo se levarmos em conta que antes da pandemia se produzia perto de 200 mil unidades no primeiro mês de cada exercício. Os emplacamentos totalizaram 142,9 mil unidades, alta de 12,9% quando comparadas com as 126,5 mil do mesmo mês do ano anterior. Se não fosse a limitação de produção, a Anfavea estima que teria havido uma venda adicional de 20 mil unidades em janeiro de 2022, o que significaria um patamar idêntico ao de janeiro de 2023. Ou seja, um cenário de estabilidade e não de crescimento”, ponderou o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite.

Para o executivo, em janeiro, o problema do setor automotivo foi mais de demanda do que de oferta. “O ano começa com o mercado automotivo desaquecido, em função das crescentes dificuldades de crédito e do clima de incertezas sobre o desempenho da economia em nível nacional e global”, disse.

No caso de caminhões e ônibus, as quedas foram ainda mais expressivas. A produção de caminhões caiu 72,3%, enquanto a de ônibus ficou 57,9% abaixo dos números de dezembro. Já a vendas caíram, respectivamente, 16,2% e 25,2%.

As exportações em janeiro foram as melhores nos últimos cinco anos, com 33 mil unidades. A entidade pondera que essa aceleração vem de forma constante desde 2020, mas pode ter uma interrupção nos próximos meses. A explicação é que destinos importantes dos veículos brasileiros, como Colômbia e Chile, tiveram queda de vendas em janeiro.

Receba notícias
em seu e-mail

Usinagem Brasil © Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por:

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Privacidade.