São Paulo, 12 de outubro de 2024

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04/02/2023

Após 4 anos de alta, setor de máquinas registra queda

(05/02/2023) – Após quatro anos consecutivos de alta no volume de negócios, o faturamento da indústria de máquinas e equipamentos fechou 2022 em baixa. O setor – que iniciou o ano passado com expectativa de crescimento de 5% – terminou o exercício passado com retração de 5,9%.

As vendas no mercado interno, que em grande parte sustentaram o crescimento nos últimos anos, foi o principal motivo da retração, em especial a partir do mês de julho. No segundo semestre os negócios caíram 10% em relação ao mesmo período ano anterior. No ano, as vendas no mercado doméstico recuaram 7%.

De acordo com a Abimaq, que divulgou o balanço de 2022 na terça-feira, 31/01, “o segundo semestre, e mais intensamente o último trimestre do ano, veio acompanhado de onda de incertezas que reduziu ainda mais as vendas máquinas e equipamentos”.

Nem mesmo o bom desempenho do setor no mercado externo, com crescimento de 21%, conseguiu compensar a queda no mercado interno. Vale destacar que em oito meses do ano de 2022 as exportações superaram a marca de US$ 1 bilhão, valores só observados em meados de 2012, como frisou a Abimaq.

No total as vendas externas somaram US$ 12,2 bilhões, representando mais de 20% do total de vendas do setor. Todos os segmentos registraram aumento nas exportações, com exceção de máquinas e equipamentos para infraestrutura e indústria de base. Os destaques foram máquinas para logística e construção civil:  +22,5%; máquinas agrícolas: +32,1%; e máquinas para a indústria de transformação: +27,6%.

Todos os destinos das máquinas e equipamentos produzidos no Brasil também registraram alta: América do Sul: +36,3%; América do Norte: +18,3%; Europa: +20,9%; Outros destinos: +1,2%.

Já as importações cresceram 13,8% no ano passado, totalizando US$ 24,85 bilhões contra cerca de US$ 21 bilhões no ano anterior.  Os maiores avanços em termos de segmentos se deram em máquinas para logistica e construção civil (27,3%), máquinas agrícolas (49,5%) e máquinas para a indústria do petróleo (49,7%). A China segue como o maior fornecedor de máquinas e equipamentos para o Brasil, com 27,8% do total, seguido de EUA, com 17,4% e Alemanha, com 11,7%. A Itália está em quarto, com 6%. Em seguida veem Japão, 4,2 e Coreia do Sul, 2,2%.

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