São Paulo, 24 de dezembro de 2025

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19/11/2022

Pesquisa do Iedi mostra indústria no vermelho no 3º trimestre

(20/11/2022) – Pesquisa do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) mostra que o terceiro trimestre do ano terminou com a produção industrial brasileira mais uma vez no vermelho.

Na passagem de agosto para setembro foi registrada uma queda de -0,7%. O índice foi um “repique” do registrado de julho para agosto, mas desta vez as perdas se mostraram bem mais difundidas.

Enquanto em agosto 35% dos ramos industriais tinham perdido produção, em setembro esta parcela saltou para 81%, atingindo 21 dos 26 ramos acompanhados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE).

Do ponto de vista regional, 47% dos parques industriais ficaram no negativo em agosto e, em setembro, 80%.

Embora a situação do emprego do país venha melhorando e o governo tenha transferido recursos para as famílias nos últimos meses, há fatores que continuam jogando contra um dinamismo industrial mais robusto no país.

Dentre eles, o nível mais elevado das taxas de juros, que prejudica as condições de crédito, essenciais para os mercados de bens duráveis, e os remanescentes gargalos das cadeias produtivas.

Diante de 2021, entretanto, devido às bases modestas de comparação, houve, no trimestre, variações positivas. Assim, depois de quatro trimestres seguidos no vermelho, a produção total da indústria finalmente registrou um trimestre positivo, variando +0,9% entre julho e setembro de 2022 em relação a julho-setembro de 2021.

De qualquer forma, o avanço deu-se sem muita robustez, devido à virtual estagnação ou baixo dinamismo na maioria dos macrossetores industriais.

Apenas um dos quatro macrossetores industriais ficou acima do resultado geral: bens de consumo duráveis, com +8,2%, embora esta parcela da indústria tenha recuado dois dígitos entre meados de 2021 e início de 2022.

Bens de capital e bens intermediários variaram nesta magnitude: +0,7%, em comparação com julho a setembro de 2021. Os bens de capital para energia, construção e transporte foram os que melhor se saíram.

Já a produção de bens de capital para a própria indústria, que acumula cinco trimestres seguidos de recuo, no terceiro trimestre de 2022 caiu -7,5%, uma sinalização ruim para o investimento industrial.

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