(06/11/2022) – A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentará na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP27, programada para a cidade de Sharm El Sheikh, no Egito, entre este domingo, 6, e 18 de novembro, experiências bem-sucedidas de indústrias brasileiras na área ambiental.
No estande do Brasil na conferência, cases ilustrarão ações relacionadas aos quatro pilares da estratégia de baixo carbono estabelecidos pela CNI: transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação florestal.
O espaço também vai estimular discussões sobre questões relevantes para o país nessa temática, como financiamento de ações climáticas e novas tecnologias, entre as quais o hidrogênio verde.
Os dias 15 e 16 serão os mais movimentados para a indústria na COP27, com atividades inteiramente dedicadas ao setor. No dia 16, acontecerá, inclusive, o Brazilian Industry Day, com cinco painéis que serão transmitidos pelo canal da CNI no YouTube.
A indústria brasileira é considerada uma das mais competitivas do mundo em termos de sustentabilidade e redução de emissões. De acordo com a CNI, o setor vem atuando com grande protagonismo para acelerar a implementação de estratégias, programas e tecnologias que contribuem para que o Brasil avance nas metas estabelecidas no Acordo de Paris.
Atualmente, as emissões de gases de efeito estufa dos fabricantes de cimento instalados no país, por exemplo, são 11% menores do que a média mundial. O setor de papel e celulose, que destina 9 milhões de hectares ao cultivo de árvores para fins industriais, preserva outros 5,9 milhões de hectares de florestas nativas.
Entre 2006 e 2016, as indústrias químicas reduziram em 44% as emissões de gases. No setor do aço, cerca de 12% da produção é obtida a partir do uso do carvão vegetal, que apresenta baixa pegada de carbono.
Já a indústria do vidro reduziu 100 mil t de gases de efeito estufa por ano com a reciclagem de 400 mil t do produto, e cerca de 60% de todo o alumínio no país é reciclado.
No caso da transição energética, o Brasil já se encontra em posição de vanguarda, com elevada participação de fontes renováveis (84% da matriz elétrica).