(18/09/2022) – O grupo italiano Bucci Industries completa 20 anos de atividades no Brasil. Com sede em Vinhedo, a subsidiária brasileira opera no segmento de automação industrial com três marcas: Iemca (fabricante de alimentadores automáticos de barras para máquinas-ferramenta); Giuliani (máquinas transfer para usinagem e máquinas para produção de chaves, fechaduras e cadeados); e Sinteco Robotics (especializada no desenvolvimento de linhas de automação industrial para montagem e teste).
Além do aniversário, a empresa também está comemorando os bons resultados obtidos no mercado nacional. Nos últimos 18 meses, a empresa mais do que dobrou o volume de negócios no Brasil, tanto no que se refere ao faturamento quanto no número de máquinas comercializadas.
“Os resultados atingidos pela Iemca no ano de 2021 e no primeiro semestre de 2022, em máquinas novas e serviços, foram os maiores da sua história no Brasil, além de conquistar importantes projetos para as marcas Giuliani e Sinteco Robotics”, diz Luis Gustavo Janjacomo, gerente geral do grupo Bucci Industries Brasil. A Iemca responde por mais de 80% dos negócios do grupo no Brasil.
Na avaliação do executivo, o aumento da taxa de câmbio, somado às dificuldades logísticas impostas pela pandemia, acabaram por fortalecer o setor industrial brasileiro. “A indústria nacional passou a ser mais solicitada em termos de produção, já que muitos produtos deixaram de ser importados, obrigando a um aumento da capacidade produtiva para atender a demanda do mercado interno”, diz.
“Durante a pandemia, pudemos observar o início de uma transformação grande em muitas empresas, que passaram a priorizar investimentos estratégicos visando a melhoria da produtividade e da qualidade, assim como dos processos de produção, recorrendo à automatização, visando garantir a produtividade e a flexibilidade”.
20 ANOS – Janjacomo lembra que, embora a abertura de sua estrutura própria no Brasil tenha acontecido em 2002, as marcas Iemca e Giuliani tiveram suas primeiras máquinas instaladas no país na década de 1970. Hoje, o grupo conta com mais de 2.500 máquinas instaladas na América do Sul e a tendência é de demanda crescente.
De acordo com o gerente geral, faz parte dos planos do grupo a expansão da a estrutura atual para reforçar o atendimento aos clientes. “Desde 2021 temos ampliado o quadro de funcionários, contratando novos engenheiros para as áreas de engenharia e assistência técnica”, diz. Além disso, até o final deste ano, a filial será transferida para um novo prédio maior e mais moderno que o atual, ampliando a área de estoque de máquinas a pronta entrega e peças de reposição. O novo espaço também terá salas de treinamento para clientes e um showroom com todas as tecnologias desenvolvidas pelo grupo na Itália.
Automação e Indústria 4.0 – De acordo com a Bucci, o mercado de automação no Brasil está em constante expansão. Janjacomo cita pesquisa realizada pela CNI que apurou que as indústrias estão investindo em automação, tendo como objetivo principal o aumento da capacidade de produção e a redução de custos. Outro levantamento, este da Ernst & Young, mostra que 36% das empresas globais estão acelerando os planos de automação para manterem a competitividade no mercado durante o cenário pós-pandêmico.
Apesar de estar na 10ª posição no ranking das maiores economias do mundo, o Brasil ocupa apenas a 18ª posição no ranking mundial dos países que mais utilizam automação. Segundo a Bucci, no período da pandemia foi notada uma mudança significativa no mercado nacional sobre a importância da automação na competitividade, eficiência e qualidade da indústria em geral.
Assim, a filial brasileira está focada na expansão e fortalecimento da Sinteco Robotics, especializada em linhas automatizadas para montagem, controle e teste de qualquer aplicação industrial, com atuação em diversos setores: eletroeletrônico, industrial, médico, automotivo, cosmético, agrícola, entre outros.
De acordo com Jefferson Scatena, gerente da Sinteco Robotics no Brasil, todos os setores possuem potencial para automação e gerenciamento de processos. “É possível ter máquinas produzindo 365 dias por ano, 24 horas por dia, montando, controlando e testando de forma 100% automática em ciclos menores de dois segundos. Com a oferta de mão-de-obra cada dia mais difícil, o empresário corre o risco de não atender suas demandas e o investimento em automação, se torna indispensável”, diz.
Com isso, em sua avaliação, os clientes podem aumentar a produção, com maior garantia da qualidade, padronização e reduzir custos. “Assim, é possível agregar valor ao produto, aumentar a oferta e a participação no mercado, ser mais competitivo a nível mundial e lucrar mais em menos tempo”, completa.
