São Paulo, 25 de abril de 2024

Apoio:

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio

17/09/2022

Setor empresarial quer dinamizar parceria Brasil – Japão

(18/09/2022) – Várias lideranças empresariais do Brasil e do Japão se reuniram esta semana, em Tóquio, para discutir oportunidades de cooperação e dinamizar a parceria bilateral, revertendo a retração do fluxo comercial entre os dois países.

A agenda faz parte da 25ª Reunião Plenária do Conselho Empresarial Brasil-Japão, encontro realizado anualmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação Empresarial do Japão (Keidanren).

A comitiva brasileira foi liderada pelo presidente da CNI, Robson de Andrade, e pelo presidente do Conselho Empresarial Brasil-Japão e CEO da Vale, Eduardo de Salles Bartolomeo.

Os empresários debateram oportunidades de comércio e metas para o enfrentamento das mudanças climáticas, além de formas de garantir a segurança alimentar e energética.

O Brasil desponta como parte da solução dessas questões, visto que é o terceiro maior produtor de alimentos e sua matriz elétrica é composta majoritariamente por fontes renováveis (84,8%).

Também foi debatida a expectativa de que os governos dos dois países avancem na conclusão do Acordo de Parceria Econômica Japão-Mercosul.

O Japão é o 18º principal parceiro comercial brasileiro, com participação de 1,6% na corrente de comércio do Brasil em 2021. Foram US$ 5,5 bilhões de exportações e US$ 5,1 bilhões de importações em 2021.

Embora tenha apresentado resultados positivos em 2021, o comércio Brasil-Japão teve seu ápice apenas em 2011 e, desde então, registrou reduções consecutivas ou oscilações nos anos seguintes.

Entre 2019 e 2020, as exportações brasileiras para o Japão diminuíram 24%, acima do total das exportações brasileiras para o mundo, que foi de -6%.

Também se observa uma tendência de diminuição das importações de bens japoneses, de 3% entre 2001 e 2021 (de 5,4% para 2,3% do total importado).

A similaridade da oferta e da demanda entre os dois países indica, porém, oportunidades de comércio. Há 142 produtos que o Brasil pode exportar atendendo demandas do Japão, com destaque para os setores químico, de alimentos e metalurgia, e 491 produtos que o país asiático pode exportar para o Brasil, principalmente do setor químico e de máquinas e equipamentos.

Receba notícias
em seu e-mail

Usinagem Brasil © Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por:

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Privacidade.