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(15/06/2011) – Mais nova fabricante de máquinas do Brasil, a Mausa, fez sua estréia na Feimafe. No estande, a empresa apresentou peças que irão compor as máquinas que está produzindo em Piracicaba (SP): mandrilhadoras de grande porte, com tecnologia da italiana Colgar.
Eduardo Dedini, diretor Industrial da Mausa, conta que recentemente a empresa fechou seu primeiro negócio, com a venda de uma mandrilhadora para a Máquinas Furlan, de Limeira (SP), fabricante de máquinas e equipamentos para a área de mineração. “Nossa expectativa é fechar a venda de 4 a 5 máquinas em 2011 e dobrar esse volume em 2012”, informa Dedini.
A Mausa é uma empresa habituada a construção de máquinas e equipamentos de grande porte. Fundada em 1948, se especializou na fabricação de centrífugas filtradoras e decantadoras, escamadores resfriadores, filtros rotativos a vácuo e de pressão, pontes e pórticos rolantes, secadores rotativos, bombas, entre outras.
A idéia de incluir entre estes produtos a mandrilhadora veio em 2009. O diretor explica que a empresa iria iniciar a construção de uma nova fábrica (investimento de R$ 80 milhões, para uma planta de mais de 30 mil m² de área construída, recentemente inaugurada) e precisava adquirir uma mandrilhadora. “Não encontramos no mercado nacional máquina com as características que precisávamos. Fomos encontrá-la na Itália, na Colgar”, diz.
Dedini diz ter feito uma pesquisa entre potenciais clientes de mandrilhadoras de grande porte no Brasil. Neste levantamento diz ter apurado que a maioria dos 50 usuários consultados concordava que esse segmento, no Brasil, era carente de soluções. “Decidimos, então, fazer um acordo de transferência tecnológica com a Colgar e passar a fabricar essa linha em nossa fábrica”.
Para tanto, foi criada uma Divisão dentro da empresa para administrar a linha fresadoras e mandrilhadoras de grande porte, incluindo a montagem de equipes para atuar em vendas, assistência técnica e try-outs.
Segundo Dedini, as máquinas se caracterizam pela robustez e por alguns diferenciais tecnológicos, como o uso de sistema de compensação hidrostático com guias lineares e mesas com sistema hidrostático. A máquina que está em produção na fábrica – da qual foram apresentadas partes na feira – terá 3 m no eixo Y e 4 m no eixo X; mesa de 2 x 3 metros; e capacidade para suportar peças de até 30 toneladas. A máquina será equipada com cabeçote universal automático indexado 1:1.
“Em nossa avaliação, essa linha tem um potencial grande no Brasil, principalmente com todos os projetos previstos atualmente para a área de infraestrutura”, diz o diretor, acrescentando que recebeu um bom volume de consultas durante a Feimafe.
