São Paulo, 23 de abril de 2024

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06/08/2022

Siderúrgicas irão investir R$ 52 bilhões no país até 2026

(07/08/2022) – Segundo o Instituto Aço Brasil, entre os anos de 2022 e 2026, o segmento siderúrgico deve realizar investimentos de cerca de R$ 52,5 bilhões no Brasil. De acordo com Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Instituto Aço Brasil, boa parte dos investimentos previstos vão ser direcionados para novas tecnologias e para o enquadramento das empresas em metas ambientais e de mudanças climáticas.

Segundo o mais recente balanço do setor, no primeiro semestre de 2022 a produção de aço bruto alcançou 17,4 milhões de toneladas, com queda de 2,8% em relação ao mesmo período de 2021. A produção mundial, no período, conforme a Worldsteel, apresentou declínio de 5,5%. Nove dos principais países produtores, com exceção da Índia, registraram queda na produção.

As vendas internas sofreram retração de 14,6%, totalizando 10,2 milhões de toneladas frente a 12 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado. A queda no mercado nacional foi amenizada, segundo o Aço Brasil, pelas exportações, que tiveram aumento de 27,6%, chegando a 6,6 milhões de toneladas.

Diante a performance do setor, o Aço Brasil vai rever as projeções de fechamento para 2022. Em fevereiro, a estimativa era de fechar o ano com um aumento de 2,2% na produção de aço bruto e crescimento de 2,5% nas vendas internas. Porém, acredita-se que os números serão inferiores aos de 2021.

Lopes destaca que é preciso lembrar que a base de comparação é elevada, pois 2021 foi um ano bastante diferenciado para o setor (produção de 36 milhões de toneladas de aço bruto e vendas internas de 22,3 milhões de toneladas). De acordo com ele, mesmo que o resultado de 2022 fique um pouco abaixo, o ano deverá ser apontado como bom para o setor.

Falta de aço – Segundo Lopes, não há problemas com a oferta de produtos, mas sim uma carência de demanda no mercado nacional.

No mês de junho, a utilização da capacidade instalada das usinas siderúrgicas nacionais era de 68,4%, registrando mais de 30% de ociosidade. Para Lopes, foram criadas falsas narrativas na mídia sobre a escassez de produtos.

Em 2021, o Brasil foi o 9º maior produtor mundial em ranking liderado pela China, com mais de 1 bilhão de toneladas produzidas. Os três segmentos que mais consumiram aço no mercado nacional foram: construção civil (41,2%), automotivo (21,3%) e bens de capital (19,6%).

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