São Paulo, 26 de abril de 2024

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06/08/2022

Produtividade na indústria cai há um ano e meio, diz CNI

(07/08/2022) – Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que a produtividade do trabalho na indústria de transformação brasileira caiu 1,5% no primeiro trimestre de 2022, na comparação com o último trimestre de 2021.

É o sexto trimestre consecutivo de queda do indicador, ou seja, a produtividade do trabalho industrial no Brasil está caindo há nada menos do que um ano e meio. E o pior, com viés de baixa, já que o dado do primeiro trimestre do ano registrou o nível mais baixo da série desde o terceiro trimestre de 2012.

A perda acumulada de produtividade também chega a 10% na comparação com o terceiro trimestre de 2020, última alta registrada pelo indicador, afastando-se ainda mais do nível anterior à crise da covid-19.

A produtividade é medida pelo volume produzido dividido pelas horas trabalhadas na produção. Na mesma base de comparação, as horas trabalhadas cresceram 2,2% acima do aumento registrado pelo volume produzido, 0,8%.

“Na verdade, essa queda na produtividade se deve mais a efeitos conjunturais”, explica a gerente de Política Industrial da CNI, Samantha Cunha. “Esses efeitos também podem ser vistos no indicador de produtividade global do trabalho, que, segundo previsão do Conference Board, ficará estagnado neste ano”.

De acordo com a executiva, as economias ainda se recuperavam dos efeitos da covid-19 quando vieram a sofrer os novos impactos da Guerra da Ucrânia sobre as cadeias de suprimentos.

Estes impactos intensificaram as restrições de insumos para produção em diversas cadeias produtivas, como a de alimentos, eletrônica e automobilística, com desabastecimento ou aumento do custo de insumos.

No Brasil, a falta ou o alto custo da matéria-prima já era, inclusive, uma das maiores dificuldades da indústria desde o segundo trimestre de 2020, diante dos efeitos da pandemia.

De acordo com Cunha, os recentes lockdowns nos principais centros de manufatura e comércio na China também tendem a agravar as interrupções de fornecimento nas cadeias produtivas.

Assim, a produtividade do trabalho na manufatura deve continuar caindo ou permanecer estagnada enquanto persistirem os efeitos da covid-19 e da guerra.

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