(31/07/2022) – Para a Cimhsa, o primeiro semestre – especialmente os meses de maio de junho – foi bastante aquecido. Como resultado, a importadora e distribuidora de máquinas com sede no Paraná registrou crescimento de aproximadamente 30% no período.
A companhia mantém boas expectativas para o segundo semestre, apesar de algumas instabilidades do cenário global impactarem diretamente o mercado nacional de máquinas e equipamentos importados. “Acontecimentos na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, afetam diretamente o mercado máquinas importadas. A alta do câmbio faz o mercado recuar e segurar os investimentos”, afirma Vinícius Cordeiro, gerente de Vendas da Cimhsa.
Outro problema que vem afetando não só a Cimhsa, mas todo o mercado, é a falta de mão de obra qualificada, de acordo com Cordeiro. “A contratação é um gargalo. Estamos contratando pessoas para treinar, em uma tentativa de sanar esse problema”, detalha. A falta de mão de obra somada ao atraso na entrega de componentes e de máquinas, muitas vezes geram problemas relacionados ao prazo de entrega dos pedidos.
Segundo Cordeiro, as previsões de embarque, que antes eram de 30 dias, agora chegam a 90 dias. “Já houve uma situação em que o fornecedor pediu sete meses para o embarque de um produto. Acredito que esse cenário ainda leve este ano e o início do próximo para ser regularizado”, explica.
Atualmente, as vendas da Cihmsa têm sido impulsionadas pelo segmento agro. “Alguns mercados estão dando sinais de retomada, mas tudo que envolve o setor agro está em alta”, aponta o gerente de vendas. Entre as máquinas mais vendidas pela empresa estão o centro de usinagem M-1000SL, da marca Travis e torno L-1860 N, da marca Clever.
Mesmo diante de tantas incertezas do mercado, a empresa vem trabalhando para superar os obstáculos e segue confiante. A perspectiva é fechar o ano com crescimento igual ou próximo a 30%.
