São Paulo, 26 de dezembro de 2025

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26/07/2022

Para atender indústrias de baterias, CBMM investirá R$ 1,2 bi

(27/07/2022) – A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) anunciou que pretende investir R$ 1,2 bilhão em uma nova unidade de beneficiamento de nióbio em Araxá (MG), para a produção de mais 20 mil t de óxido de nióbio por ano. Até 2030, a empresa pretende que 40% de sua receita seja obtido com produtos fora da siderurgia (hoje, esses produtos representam 10% do faturamento). A meta é dobrar o volume de vendas nos próximos oito anos, alcançando 185 mil toneladas de produtos de nióbio.

O investimento – que ainda depende da aprovação do conselho de administração do grupo – visa atender principalmente o mercado de baterias elétricas para automóveis e outros veículos.

A CBMM já tem parcerias fechadas com importantes multinacionais nesta área. O projeto mais avançado é com a japonesa Toshiba, para a fabricação de baterias elétricas com um anodo de nióbio.

A empresa também firmou acordo no último mês de janeiro com a Horwin Brasil, fabricante de motocicletas elétricas de origem chinesa que está montando uma unidade de produção em Manaus (AM). O objetivo do acordo é aplicar uma bateria de íon de lítio com nióbio em veículos elétricos de duas rodas.

Outra parceria foi renovada também no começo deste ano com a Nano One Materials, empresa canadense de tecnologia limpa, que prevê o desenvolvimento de um avançado revestimento com óxido de nióbio para baterias de veículos elétricos.

Atualmente, o principal negócio da CBMM com o nióbio é para a fabricação de aço, setor para o qual são voltadas 90% das vendas. Mas a intenção da CBMM é de, até 2030, comercializar 35% do produto para aplicações em baterias elétricas, expansão que demandará investimentos da ordem de R$ 9 bilhões.

“As maiores tendências de consumo de nióbio estão ligadas à indústria da mobilidade eletrificada, assim como nas áreas de urbanização e transformação digital”, diz Eduardo Ribeiro, CEO da empresa, segundo quem, confirmando-se este cenário, a CBMM poderá até abrir mais três fábricas para atender a demanda.

Dona de 80% do mercado global do nióbio, a CBMM é grande fornecedora de ligas à base de óxido de nióbio e ferro, empregadas na fabricação de alguns tipos de aços usados em carrocerias de veículos, navios, pontes, viadutos e gasodutos.

A posição confortável da empresa neste mercado explica-se em parte pelo fato de 98,2% das reservas mundiais do minério estarem em terras brasileiras, e cujo valor potencial seria maior do que todo o petróleo do pré-sal.

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