(17/07/2022) – Recentemente, a igus acrescentou ao seu portfolio as buchas autolubrificantes inteligentes iglidur, capazes de detectar desgastes e emitir alertas sobre falhas em máquinas e sistemas, desenvolvidas a partir do protótipo apresentado em 2019, na Feira de Hannover (Alemanha).
A tecnologia empregada na bucha, além de detectar desgastes com antecedência, fornece ao usuário um sinal (em tempo hábil) quando o limite do desgaste é atingido. Desta forma, a manutenção pode ser planejada com antecedência, evitando substituições desnecessárias e falhas em máquinas e sistemas.
Após muitos testes de laboratório, a igus desenvolveu a primeira gama padrão para buchas deslizantes autolubrificantes. “A gama do catálogo inclui cinco materiais com os quais podemos cobrir uma grande parte das aplicações de alta tensão”, diz Stefan Loockmann-Rittich, gerente da divisão de tecnologia de buchas autolubrificantes.
Estão disponíveis os seguintes modelos: iglidur A180, ideal para aplicações no setor alimentício; iglidur Q2E, para uso em máquinas de construção; iglidur G, material universal; iglidur J, de alta versatilidade; iglidur P210, para aplicações pivotantes e rolantes.
Todas as buchas autolubrificantes inteligentes estão disponíveis no mercado com três dimensões de diâmetro interior: 20, 30 e 40 milímetros.
Conexão do sistema – Para conectar as buchas autolubrificantes, a igus possui no seu portfólio quatro cabos adequados (com revestimento externo em PUR) resistentes a óleos e a ambientes agressivos, em quatro comprimentos padrão.
Os operadores de máquinas e equipamentos podem integrar os dados de medição dos sensores nos sistemas de diferentes formas. A igus oferece três unidades de leitura para esta finalidade: o usuário pode ler manualmente todos os pontos de encaixe ou instalar uma unidade de controle com um visor vermelho/verde na máquina que fornece informações sobre a condição das buchas deslizantes.
Outra possibilidade é a conexão com icom.plus. Nesta opção, um módulo de rádio envia os dados do sensor por transmissão sem fio para o módulo de comunicação. A partir daí, a integração de dados com a IdC, o sistema de nuvem ou a rede de clientes é possível em uma base ligada por fios. “O cliente tem a liberdade de ler os dados da forma que melhor lhe convier”, explica Stefan Loockmann-Rittich.
