São Paulo, 25 de abril de 2024

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04/06/2022

Justiça mantém cancelamento das demissões na Caoa Chery

(05/06/2022) – A Justiça do Trabalho rejeitou na última terça-feira, 31 de maio, o pedido da montadora Caoa Chery para que fosse reconsiderada a suspensão das demissões realizadas na sua fábrica de Jacareí (SP).

As demissões foram realizadas no dia 25, por meio de telegramas e e-mails, envolvendo pelo menos 580 trabalhadores, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.

O motivo das dispensas foi a paralisação da produção de veículos na unidade do Vale do Paraíba, onde a montadora fabricava os modelos Tiggo 3x e Arrizo 6 Pro. A outra fábrica da Caoa Chery, em Anápolis (GO), onde são produzidos os SUVs Tiggo 5x, Tiggo 7 Pro e Tiggo 8, continua a funcionar.

De acordo com a empresa, “a pausa nos processos industriais de Jacareí será compensada pela intensificação da produção na planta de Anápolis, que está sendo preparada para novos lançamentos já no segundo semestre de 2022”.

Com a decisão da Justiça do Trabalho, a Caoa Chery terá de reintegrar todos os trabalhadores de Jacareí e voltar a pagar seus salários. Caso não cumpra a decisão, estará sujeita à multa diária de R$ 50 mil.

Ao mesmo tempo, audiências de mediação têm sido promovidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) entre o sindicato dos metalúrgicos e a empresa. Mas até agora elas não têm apresentado resultados.

O sindicato defende a abertura de layoff com mais três meses de estabilidade para todos os trabalhadores, além de uma indenização de 20 salários nominais a quem não quiser aderir ao layoff. As propostas não foram aceitas pela Caoa Chery.

A pressão sobre a empresa tem sido grande na região. Além da batalha judicial, o sindicato e os trabalhadores da montadora têm realizado assembleias, passeatas, acampamentos e ocupações para cancelar as demissões e impedir o fechamento da unidade.

“Conseguimos o apoio de diversas entidades sindicais, partidos políticos e movimentos sociais. Já o poder público tem se mostrado omisso e irresponsável diante de uma situação tão grave quanto essa”, queixa-se, no entanto, o presidente do sindicato, Weller Gonçalves. “Mas vamos continuar pressionando também os governantes para que impeçam o fechamento da fábrica”.

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