São Paulo, 19 de abril de 2024

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16/04/2022

Com guerra e ômicron, PIB industrial pode cair pela 7ª vez em 10 anos

(17/04/2022) – Elaborado pela CNI – Confederação Nacional da Indústria, o “Informe Conjuntural” do primeiro trimestre do ano avalia que o Produto Interno Bruto (PIB) do país vai aumentar apenas 0,9%, uma queda em relação à previsão anterior de 1,2%, com a indústria devendo recuar 0,2% neste ano.

Caso esta revisão para baixo se confirme, será a sétima vez, em dez anos, que a indústria nacional encolhe. A previsão feita em dezembro de 2021 era de que a indústria cresceria 0,5%.

Os dois principais motivos para estes cálculos pessimistas são a guerra na Ucrânia e a variante ômicron da Covid-19, que têm causado novas interrupções de produção na China e em importantes centros industriais e problemas logísticos, e as sanções comerciais e financeiras impostas à Rússia por vários países ocidentais.

De acordo com a CNI, esses fatores contribuíram para a persistência dos desarranjos nas cadeias produtivas. A guerra tem, ainda, o agravante econômico de pressionar para cima o preço dos fretes internacionais devido à alta do petróleo e de várias outras commodities, em especial de alimentos.

“A indústria de transformação deve registrar queda no PIB de 2% este ano, após crescer 4,5%, em 2021, e cair 3,4% em 2020”, afirma o gerente-executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles. “O que é compreensível, já que o segmento tem sido o mais afetado pelos problemas de insumos e matérias-primas e diante de uma demanda que continua fraca”.

De acordo com Telles, a redução da renda real da população e a alta nos juros também estão desestimulando a aquisição de bens de consumo duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, que estão em um patamar baixo de produção. Segundo o executivo, a CNI defende a reforma ampla da tributação do consumo, como forma de estimular a cadeia da indústria de transformação.

Já a indústria extrativa deve ter expansão de 2% neste ano, valor menor do que os 3% de 2021 e maior do que os 1,3% de 2020. O setor deve ser beneficiado pelos efeitos ambíguos da guerra na Ucrânia em 2022. O aumento dos preços internacionais das commodities, em especial do minério de ferro e do petróleo, deverá ter efeito positivo sobre as exportações.

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