São Paulo, 18 de abril de 2024

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16/04/2022

Produção de motocicletas tem forte alta no 1º trimestre

(17/04/2022) – A indústria brasileira de motocicletas começou de vento em popa em 2022. A produção de motos no Polo Industrial de Manaus (PIM) totalizou 327.139 unidades no primeiro trimestre do ano, alta de 37,8% na comparação com os três primeiros meses de 2021, quando foram fabricadas 237.401 mil unidades.

Melhor do que isso, as linhas de produção das unidades fabris em 2022 apresentaram curva ascendente. De acordo com a Abraciclo – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, em março foram fabricadas 136.350 motocicletas, alta de 27,4% diante de fevereiro (107.046 unidades). Na comparação com março de 2021, o crescimento foi de 8,4% (125.756 unidades).

“E a tendência agora é de manutenção do ritmo de produção e, com isso, a plena possibilidade de atendimento dos consumidores que aguardam uma motocicleta nova”, comemora o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, segundo quem a demanda por motocicletas no país continua aquecida.

Ele diz que a motocicleta é um veículo ágil, econômico, com preço acessível e de baixo custo de manutenção, e que a procura cresceu muito durante a pandemia, com o aumento dos serviços de entrega e o seu maior uso nos deslocamentos urbanos, para evitar a aglomeração do transporte público.

“A elevação nos preços dos combustíveis também tem levado mais pessoas a olharem para a motocicleta como uma opção de transporte individual”, sublinha.

De acordo com o executivo, a Abraciclo mantém a perspectiva de fabricar 1.290.000 motocicletas em 2022, volume que representaria aumento de 7,9% na comparação com o ano passado (1.195.149 unidades).

Fermanian destaca, no entanto, que a associação acompanha atentamente a conjuntura macroeconômica, pois esta tem o poder de influenciar desde o abastecimento e o desempenho das cadeias produtivas, até a alta nas taxas de juros e do frete.

“Essas variáveis podem ainda afetar o poder de compra do consumidor e impactar negativamente a demanda por motocicletas”, afirma Fermanian.

De acordo com a Abraciclo, os emplacamentos de motocicletas no primeiro trimestre deste ano somaram 274.673 unidades, o que corresponde a uma alta de 33,7% na comparação com igual período do ano passado (205.444 unidades).

Apenas em março, foram licenciadas 110.040 motocicletas, volume 46,8% maior que o registrado em fevereiro (74.972 unidades) e 76,7% superior ao mesmo mês de 2021 (62.262 motocicletas).

Em números absolutos, a categoria mais emplacada em março foi a Street, com 55.270 unidades e 50,2% do total de emplacamentos. Na sequência, ficaram a Trail (19.241 motocicletas e 17,5% dos licenciamentos), a Motoneta (16.706 unidades e 15,2%) e a Scooter (11.631 motocicletas e 10,6%).

Ainda segundo a Abraciclo, as motocicletas de baixa cilindrada (até 160 cilindradas) responderam por 82,5% dos licenciamentos em março, com 90.765 unidades. Os modelos de 161 a 449 cilindradas tiveram 15.877 unidades emplacadas, o que representou 14,4% dos negócios. As motocicletas acima de 450 cilindradas totalizaram 3.398 licenciamentos, ou 3,1% do mercado.

Com 22 dias úteis, a média diária de vendas em março foi de 5.002 unidades – o melhor resultado para o mês desde 2015, quando 5.659 motocicletas foram licenciadas. Na comparação com fevereiro, que teve 20 dias úteis, houve aumento de 33,4% (3.749 unidades/dia vendidas).

Em relação ao mesmo mês do ano passado, com um dia útil a mais, o crescimento no volume de negócios foi de 84,8% (2.707 motocicletas vendidas/dia).

Com 106.012 unidades emplacadas e 38,6% de participação no mercado, a Região Sudeste foi o principal mercado das motocicletas produzidas no PIM no primeiro trimestre. O Nordeste ficou em segundo lugar no ranking (83.699 unidades e 30,5% do mercado), seguido pelo Norte (30.444 motocicletas e 11,1%), Sul (27.966 e 10,2%) e Centro Oeste (26.552 unidades e 9,7%).

Quanto às exportações, no primeiro trimestre foram exportadas 10.587 motocicletas, retração de 19,6% na comparação com o mesmo período do ano passado (13.165 unidades). A Argentina foi o principal mercado, com 29,7% do volume total exportado, seguida pela Colômbia (19,2%) e EUA (18,9%).

 

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