(13/03/2022) – Em 2021, a Lwart Soluções Ambientais atingiu a marca histórica de 184 milhões de litros de óleo lubrificante usado e contaminado (OLUC) coletados por meio de logística reversa. De acordo com a empresa, o volume coletado é quase quatro vezes maior do que o da segunda companhia do setor. Atualmente, a Lwart é a empresa de maior participação no mercado nacional de coleta de OLUC.
A empresa – 100% brasileira – possui sede e fábrica em Lençóis Paulista (SP) e bases em outras 16 localidades, atendendo nacionalmente mais de 3,3 mil municípios. É a única rerrefinadora da América Latina a produzir óleo básico de alta performance do Grupo II, com zero geração de resíduos durante o processo de reciclagem do OLUC. A companhia aponta que, segundo dados da ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, no ano passado foram coletados 567 milhões de litros de OLUC no Brasil – 32,45% deste montante coletados pela Lwart.
Para Marcelo Murad, diretor de Coleta e Logística da Lwart Soluções Ambientais, a marca histórica é resultado direto do investimento e do trabalho desenvolvido pela companhia na expansão de bases, frotas, tecnologia e preparação das equipes para aprimorar o atendimento aos clientes e as ações voltadas para a educação ambiental. “Nosso papel como empresa, em complemento às políticas regulatórias, é aplicar agenda positiva e contínua de educação ambiental para os geradores, esclarecendo quanto ao correto armazenamento, manuseio e destinação do OLUC”, comenta Murad.
A Lwart também trabalha junto a entidades do setor para ampliar a conscientização sobre a destinação correta do resíduo. Aylla Kipper, gerente de relações institucionais e sustentabilidade da Lwart e vice-presidente da Ambiolucs, destaca que “apesar dos mais de 560 milhões de litros de óleo lubrificante usado ou contaminado que são coletados adequadamente, estima-se, baseado em um benchmark mundial, que um volume próximo de 200 milhões de litros é destinado de forma inadequada e não passa pelo processo legal de rerrefino no Brasil. Uma fatia significativa deste volume coletado no país vem da indústria automotiva”.
A legislação brasileira, além de determinar que todo OLUC deve ser coletado e destinado para a reciclagem por meio do rerrefino, proíbe o uso do resíduo como combustível, destinação para queima ou para quaisquer fins por se tratar de um resíduo perigoso Classe I, de acordo com a NBR-1004.