São Paulo, 29 de março de 2024

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22/01/2022

Perspectivas de crescimento na América Latina

(23/01/2022) – Apesar do impacto da pandemia de Covid-19, os líderes latino-americanos que participaram na quarta-feira (19) do Fórum Econômico Mundial de Davos, virtualmente, expressaram otimismo com as perspectivas econômicas da região para este ano.

De acordo com os organizadores do Fórum, a América Latina registrou sólida recuperação econômica em 2021 e provavelmente registrará crescimento moderado em 2022, já que muitos países continuam implementando políticas fiscais, sociais e de saúde para uma recuperação sustentável da pandemia. A região foi uma das mais atingidas pela pandemia, o que tem sido superado com programas bem-sucedidos de vacinação em andamento.

“A Colômbia fechou 2021 com resultados positivos”, disse Ivan Duque, presidente da Colômbia, destacando o crescimento econômico positivo de seu país e o alto percentual de taxas de vacinação. Ele disse que a meta para 2022 é manter o crescimento e, ao mesmo tempo, diminuir a desigualdade social.

Já Carlos Alvarado Quesada, presidente da Costa Rica, destacou que 85% da população de seu país já receberam duas doses da vacina contra a Covid e que o processo de vacinação de crianças está em andamento. “O principal para a Costa Rica é nossa campanha de vacinação. Esta é a única maneira de sair da crise de saúde”, disse ele.

Outros países da região, incluindo Equador, Guatemala e Peru, também destacaram o sucesso de suas campanhas de vacinação. À medida que continuam se recuperando da pandemia, os líderes disseram estar focados em reconstruir suas economias com foco particular no mercado de trabalho, comércio, atração de investimento estrangeiro e energia sustentável.

“O desafio que temos agora não é apenas promover o crescimento, mas transformá-lo em algo sustentável’, ponderou Alejandro Giammattei, presidente da Guatemala. “Precisamos melhorar o mercado de trabalho e criar mais empregos. Isso levará a uma melhor prosperidade, saúde e educação”. A geração de novas oportunidades e a garantia de benefícios econômicos atingiriam todas as camadas da sociedade o que, ressaltou, também frearia a migração. “A única coisa (capaz de impedir as pessoas de imigrar é um muro de prosperidade”, afirmou.

Guillermo Lasso, presidente do Equador , destacou a necessidade de os governos se comprometerem com a ética e os princípios. “Precisamos de crescimento econômico e inclusivo dentro do estado de direito e programas que promovam novas oportunidades. Não se trata apenas de crescimento econômico, mas de qualidade de vida e coesão social”.

José Pedro Castillo Terrones, presidente do Peru, observou que sua prioridade são as reformas econômicas, observando que seu governo investiu US$ 10 bilhões em áreas estratégicas como educação, saúde e transporte, e recentemente assinou uma lei de infraestrutura que levará à criação de mais empregos. “Queremos investir também em energia e gás natural, principalmente em transporte, para que todo o país esteja conectado”, acrescentou.

Os líderes concordaram que conectar a região é fundamental para as perspectivas futuras da América Latina. Vários dos países, incluindo Equador e Guatemala, assinaram novos acordos comerciais com o México, indicando que se abrirão o livre comércio no Pacífico e suas economias ao investimento estrangeiro. “A integração é importante”, disse o presidente Giammattei. “Isso se refletirá numa interação mais estreita e forte que nos permitirá melhorar a situação econômica.”

O meio ambiente é outra área que tem visto uma maior cooperação regional. O Equador assinou recentemente decreto para expandir uma nova reserva marinha e proteger uma área ao norte das Ilhas Galápagos. A área expandida eventualmente ligará Galápagos às ilhas Coiba, no Panamá, Malpelo, na Colômbia, e Coco, na Costa Rica. “No que diz respeito ao meio ambiente, precisamos ter uma melhor integração, principalmente em relação à biodiversidade e às mudanças climáticas”, disse o presidente Alvarado .

Mauricio Claver-Carone, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) , destacou a importância das parcerias público-privadas para ajudar a alcançar objetivos sociais e ambientais. Mecanismos de integração regional, como o BID, podem fornecer fundos para ajudar os países latino-americanos a construir sua recuperação pós-pandemia, bem como as prioridades que vão desde saúde e digitalização até ações contra mudanças climáticas, cadeias de suprimentos e educação.

“A pandemia criou desafios sem precedentes, mas também abriu oportunidades históricas para a América Latina, especialmente em áreas como digitalização, cadeias de suprimentos, PMEs, igualdade de gênero e ação climática, e estamos orgulhosos de estar lá, focados em ajudar os países a aproveitar essas oportunidades. ” ele disse.

Fonte: Fórum Econômico Mundial – https://www.weforum.org

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