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São Paulo, 26 de setembro de 2025

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12/10/2008

Treinamento técnico: suporte para a indústria – II

(12/10/2008) – Ninguém tem dúvida que a maior estrutura para treinamentos técnicos em usinagem no País é a que foi montada pela Sandvik Coromant. A empresa investe nessa área há mais de 30 anos, quando a maioria de seus atuais concorrentes sequer atuava no mercado brasileiro. Vale lembrar que essa estrutura chegou a contar com um curso de pós-graduação, em parceria com a Unicamp.

A grade de cursos é ampla, comportando desde os básicos até cursos avançados de usinagem. “Nós estamos constantemente investindo no desenvolvimento de novos cursos”, afirma Francisco Marcondes, gerente de Marketing e Treinamento da Coromant, citando um dos mais recentes criados da empresa, o TGU – Técnicas Gerenciais de Usinagem.

A história do departamento de treinamentos da Coromant se confunde com a história e a evolução dessa área no Brasil. Marcondes conta que a atividade começou com a introdução das ferramentas de metal duro no País, nos anos 60. Com os clientes habituados a usar bits e ferramentas soldadas e de HSS, os fabricantes – para vencer as resistências – precisavam mostrar na prática como as ferramentas funcionavam e suas vantagens e benefícios.

Daí à criação dos cursos foi um passo, já que as novas ferramentas exigiam conhecimentos que a maioria dos usuários não dominava e que também as escolas técnicas não estavam preparadas para ministrar. Aliás, o gerente lembra que os fabricantes de ferramentas têm sido fundamentais para a atualização do ensino técnico do País, seja fornecendo material didático, ferramentas e também treinando os professores dessas escolas.

Segundo Marcondes, quando chegou à empresa, há mais de 25 anos, existia apenas um tipo de curso de usinagem, que abrangia todas as operações, com duração de uma semana inteira. Foi por sua iniciativa que os cursos foram separados por tipo de operação e a grade ampliada, mantendo os cursos básicos e incluindo os avançados, até para atender as necessidades de reciclagem daqueles que já haviam feito os cursos básicos.

Os cursos internos – realizados na sede da empresa – hoje são ministrados por professores universitários. Os cursos “in plant” são realizados por uma equipe de funcionários da empresa, à qual se soma também os gerentes de Produtos. Supervisor da área, Aldeci Santos conta que a grade de cursos e os próprios cursos estão em constante evolução para atender as necessidades dos clientes. Lembra que recentemente foram criados com bastante sucesso os cursos noturnos. “Com o mercado aquecido, muitas empresas não podiam liberar os funcionários para a realização de cursos durante o horário comercial”, explica.

Os investimentos na infra-estrutura da área de treinamento é outra constante. O supervisor lembra que, em junho passado, por exemplo, o Centro de Produtividade (onde é ministrada a parte prática dos treinamentos) foi totalmente reestruturado e ampliado, passando a contar com área de 400 m² e equipado com três máquinas CNC de última geração e um sistema computadorizado para monitoramento do ferramental.

Desde 1996 atuando na área de Treinamento, Aldeci conta que deixou de contabilizar há alguns anos quantas pessoas já passaram pelos seus cursos, quando o número ultrapassou os 10 mil treinandos. Para Aldeci, os profissionais que atuam na área de treinamento têm grande participação no desenvolvimento da usinagem no Brasil. “Com meu trabalho, eu me sinto como alguém que contribui para o desenvolvimento do País”, afirma.

Leia também:
Treinamentos técnicos: suporte para a indústria nacional -1a. Parte

# Essa reportagem continua na próxima semana

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