São Paulo, 07 de maio de 2024

16/08/2009

A difícil missão de reduzir custos na manufatura

(*) Marcelo Martin

(16/08/2009) – A excelência em manufatura é uma disciplina diária. Afinal de contas os Indicadores de Performance estão à vista de todos para comprovar esta necessidade. O papel da manufatura é fundamental na rotina incessante de redução de custos, sejam resultantes de ações de produtividade e qualidade ou de redução de materiais em estoque. Esses temas, apesar de amplamente conhecidos no mercado, debatidos e perseguidos pelos especialistas, continuam, cada vez mais, desafiadores para sua plena execução na nossa indústria.

A cadeia de abastecimento deve envolver diversos fatores para ser eficiente, como custos (lógico!), flexibilidade, qualidade/confiabilidade/performance de entregas, níveis de inventário, acuracidade no planejamento e redução do lead-time. Para permitir uma execução bem-sucedida, também é fundamental a aplicação de um sistema de comunicação confiável e dinâmico, que permita uma ágil retroinformação em toda a cadeia, para atender as necessidades de cumprir o planejamento e possibilitar o replanejamento das atividades envolvidas.

Pesquisas mostram que empresas que adotam um processo eficaz de gerenciamento da sua cadeia de abastecimento apresentam resultados bem mais rentáveis que suas concorrentes que fazem tão somente o processo logístico tradicional, com claros reflexos no aumento de share e na comparação dos indicadores de mercado.

O grande problema que nos afeta, responsáveis por manufatura, é que a teoria é bem mais amigável que a prática. Estabelecer processo eficiente de informações que garanta todas as variáveis necessárias é considerado em nossos planejamentos? Como garantir que as nossas necessidades sejam atendidas por processos sem gargalos e com alto grau de qualidade, com os lead-times desejados e com todos os riscos mapeados e sob controle? Como garantir que tudo irá acontecer, mesmo sabendo que um fator extremamente crítico, a saúde financeira dos parceiros, está em jogo também?

O questionamento fica ainda mais interessante quando envolvemos o fato de que tanto matérias-primas quanto produtos acabados demandam entrada ou saída de nosso país. Fatores como lead-times maiores e produtividade nos portos, aeroportos e alfândegas vão compor mais uma variável nessa já não tão simples equação.

Para ilustrar estes problemas e mostrar alguns cases de sucesso na busca incessante de redução de estoques, sem comprometer os resultados da manufatura, o Congresso SAE BRASIL convidou executivos de montadoras e fornecedores do setor automotivo para um painel especial. Certamente será uma grande oportunidade para troca de experiências e aprendizado, da qual você não pode deixar de participar. A Tarde da Manufatura será no dia 7 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo.

(*) Marcelo Martin é vice-diretor do Comitê de Manufatura & Qualidade do Congresso SAE Brasil 2009

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