AMPLIAchr38Ccedil;ÃO DA LINHA – Peter Silva credita parte do bom desempenho aos novos produtos que têm sido desenvolvidos pela matriz. “Quando se instalou no Brasil, há cinco anos, a Kyocera estava muito centrada nas linhas de cerâmica e cermet. Hoje, temos tido bons resultados com as novas linhas de ferramentas de metal duro, CBN e PCD”, explica.
Nas novas linhas, o destaque tem sido a de metal duro. Na avaliação do gerente, isso se deve à cobertura CVD empregada nos insertos. “Trata-se de uma tecnologia própria, colunar, que propicia uma superfície polida, superlisa, do inserto. Com isso, promove melhor escoamento dos cavacos”, diz, acrescentando que em geral os revestimentos têm microporosidades que, devido à temperatura do cavaco, acabam propiciando a adesão destes ao inserto. “Essa cobertura proporciona significativo aumento da vida útil da ferramenta”, informa.
À cobertura, somam-se ainda vários desenvolvimentos recentes na área de quebra-cavacos, como o PS e o PT, para aços em geral; e os MS, UM, para aços inoxidáveis. Também está chegando ao mercado o MQ, para acabamento e semiacabamento de aços inoxidáveis. De acordo com o gerente, estes quebra-cavacos possuem maior área de contato no alojamento, oferecendo melhor fixação no porta-ferramenta.
Peter Silva adianta que a Kyocera prepara algumas novidades na área de fresamento para novembro e que, em outubro, está sendo lançada a linha de CBN com cobertura PVD para torneamento de material temperado e aços-ferramenta em quatro classes distintas. |