(28/02/2010) – Nesta terça-feira, 2 de março, com a presença do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, e do presidente mundial do Grupo Fiat, Sergio Marchionne, a Case New Holland (CNH) inaugura oficialmente sua fábrica em Sorocaba (SP). A unidade já está em operação desde o início de fevereiro, produzindo colheitadeiras. No futuro, dependendo da demanda, a unidade poderá vir a produzir também máquinas para a construção civil.
Na fábrica, que terá capacidade de produção de 8 mil máquinas/ano, a CNH está investindo R$ 1 bilhão. A princípio, a unidade irá produzir a colheitadeira Axial Flow 8120. Em breve, um novo modelo será incluído no programa de produção. “Trata-se do maior e mais moderno centro de produção da empresa na América Latina”, disse o presidente da CNH para a América Latina, Valentino Rizzioli. “A unidade de Sorocaba será um centro de excelência e referência para a produção de colheitadeiras”.
Segundo a CNH, a nova unidade adotará sistema de produção sequenciado em fluxo contínuo, integrado com fornecedor, linha de produção e montagem dos componentes. A fábrica terá apenas uma linha de montagem capaz de produzir qualquer máquina. “É um sistema mais flexível, mais competitivo e que ainda permite reduzir custos”, disse o presidente da CNH à Agência Estado.
A CNH ocupa a mesma área onde a Case mantinha uma fábrica, desativada dez anos atrás. O terreno tem 526 mil m², sendo 160 mil m² de área construída – praticamente o dobro da antiga fábrica da Case. O local abriga também um Centro de Distribuição de 56 mil m².
A decisão de reabrir a unidade de Sorocaba foi tomada em 2007, antes portanto da crise financiera global. “A decisão já estava feita e o valor incluído no orçamento. Não havia motivo para paralisar as operações durante a crise. Se tivéssemos parado, não estaríamos preparados para o cenário positivo que se tem agora”, afirma Rizzioli.
O faturamento global da Case New Holland em 2009 foi de US$ 12,7 bilhões. No Brasil, onde já contava três fábricas (Curitiba, Piracicaba e Contagem), o faturamento foi de R$ 3,8 bilhões. A produção local no ano passado foi de 23 mil máquinas, entre tratores, colheitadeiras, colhedoras e máquinas de construção.