São Paulo, 03 de maio de 2024

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25/08/2007

Mapal cresce com maior demanda por ferramentas PCD

(02/09/2007) – O uso de ferramentas de PCD (diamante policristalino) está em alta no mundo, como comprovam as recentes aquisições de empresas desse segmento por alguns dos principais players globais de ferramentas de corte. Há mais de 20 anos nesse segmento, a alemã Mapal é uma das maiores beneficiadas com esse aumento de demanda, registrando crescimento em todos os mercados onde atua, inclusive no Brasil.

“Estamos com crescimento de 17% este ano”, afirma Sidney Pimenta Paiva, presidente da Mapal do Brasil, frisando que esse desempenho está dentro do planejado pela empresa. Como o grande consumidor de ferramentas PCD é a indústria automotiva, que registrou cerca de 8% de aumento na produção no primeiro semestre, Paiva explica que a diferença está na conquista de fatia de mercado ocupada pelas ferramentas de metal duro. “Temos feito substituições importantes”, garante.

Para exemplificar, Paiva informa que na usinagem de alumínio as ferramentas de PCD já dominam o mercado, com participação próxima de 90%. “Enquanto uma ferramenta de metal duro permite, por exemplo, produzir 2 mil peças, a de PCD pode fazer 20 mil. Isso significa menos tempo de parada de máquina e mais produtividade, que é o que o mercado está requisitando”, comenta. Sem citar o cliente, diz que recentemente a Mapal ganhou concorrência aberta pela primeira montadora que irá produzir blocos de motor em alumínio no Brasil.

O executivo reconhece o interesse das principais concorrentes mundiais pelo mercado de PCD, mas lembra que nesse segmento o forte não são as ferramentas standard, mas as especiais, customizadas, com operações conjugadas. “E isso requer engenharia, projeto. Nossos projetistas estão nesse segmento há mais de 10 anos”, frisa.

De acordo com Paiva, no mundo, a forte ascensão do PCD se dá há já alguns anos. “O Brasil está até um pouco atrasado, em parte devido ao parque industrial não ter se renovado como deveria. Com máquinas antigas não se obtém benefício real com o PCD. Mas o recente processo de modernização, com a instalação de máquinas de alta velocidade, está permitindo esse nosso crescimento”, explica.

Outro fator que tem contribuído para o desempenho da Mapal são as exportações. A empresa está exportando para a Argentina, diretamente e através de um distribuidor, e para o México, via a subsidiária local. O volume ainda é pouco representativo no faturamento, mas a empresa está investindo no levantamento das necessidades do mercado latino-americano. “Temos grande interesse em ampliar as exportações”, afirma.

O executivo informa que a Mapal vem investindo bastante, principalmente desde 2005, tendo praticamente dobrado a capacidade produtiva desde então. “Devemos continuar investindo para ampliar a capacidade em mais cerca de 30%”, afirma, explicando que o maior volume de recursos tem sido dirigido à área de PCD, da fábrica de Ibirité (MG), embora a empresa também atue nos segmentos de insertos especiais de metal duro, na fábrica da Qualifer, em Belo Horizonte, e com produção e reafiação de ferramentas rotativas de metal duro na Mapal Hormann, de Curitiba.

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