(14/02/2010) – A Usiminas Mecânica recebeu da Cetesb, no início deste mês, Licença Prévia e Licença de Instalação para seu projeto da fábrica de módulos no complexo industrial de Cubatão, destinado ao atendimento do segmento de óleo e gás.
Em terreno de 200 mil m², anexo à usina que a Usiminas já possui no local, está prevista a construção de uma fábrica para a produção de módulos para plataformas offshore e uma para produção de painéis para blocos navais. O investimento será da ordem de US$ 200 milhões. O complexo deverá entrar em operação em 2011, com capacidade de produção de até 18 módulos simultaneamente e utilizará, como matéria-prima, chapas grossas e bobinas vindas das usinas de Cubatão e de Ipatinga.
A construção da fábrica de módulos faz parte de um conjunto de ações desenvolvidas pelo grupo Usiminas com objetivo de atuar de maneira proativa junto aos segmentos naval e de óleo e gás. A estratégia contempla investimentos coordenados em três regiões: Ipatinga, Cubatão e Rio de Janeiro.
Segundo a siderúrgica, os outros investimentos em curso são:
Instalação da tecnologia de resfriamento acelerado na usina de Ipatinga, mediante investimentos da ordem de R$ 650 milhões. O novo equipamento irá permitir a produção de chapas grossas de alta resistência e com características ideais para suportar as condições extremas da exploração de petróleo na camada pré-sal. A Usiminas é a única empresa fora do Japão a utilizar essa tecnologia, desenvolvida pela Nippon Steel.
Instalação de uma unidade de pesquisa no parque tecnológico da UFRJ, com o objetivo de desenvolver pesquisas voltadas para a aplicação de produtos siderúrgicos no setor de óleo e gás. A intenção é consolidar um centro de inteligência, pesquisa e inovação para o setor de siderurgia e metalurgia nessa cadeia de valor. O investimento inicial será de R$ 12 a 15 milhões.
Duplicação da capacidade da produção de blanks na usina de Cubatão, para o atendimento aos setores naval e de energia eólica.
A movimentação da Usiminas Mecânica para atender o setor petrolífero decorre da estratégia do grupo Usiminas de ampliar a oferta de produtos de maior valor agregado. A expectativa é de que, no período de quatro a cinco anos, o grupo eleve de 22% para 50% o volume de vendas totais de aço com valor agregado.