(04/08/2007) – Desde o segundo semestre de 2006, as vendas da Industécnica Equipamentos Industriais estão em ritmo crescente. De janeiro a junho de 2007, o faturamento aumentou em 20%, média que deve se manter ao longo do ano. Carlos O. V. Nogueira, gerente da empresa, explica que esse incremento é um reflexo do maior consumo de máquinas nacionais e importadas no mercado brasileiro.
Integrante do grupo alemão AMF e fabricante de elementos de fixação, a empresa também registra a substituição dos fixadores convencionais por fixadores hidráulicos, “que agilizam o processo, reduzem o setup e principalmente ampliam a segurança da operação e do operador”, informa Nogueira.
O gerente informa que em 2005 a empresa investiu cerca de US$ 2 milhões em máquinas e sistemas de qualidade, mas foi surpreendida com a queda no movimento, que se estendeu até o segundo semestre de 2006. “Chegamos a ficar com 30% de capacidade ociosa”, lembra. Com a retomada dos negócios, a empresa já está com a capacidade tomada e tem recorrido à terceirização para a usinagem de partes e peças.
Nogueira diz que ainda é cedo para pensar em novos investimentos, principalmente após a experiência de 2005. Mas, se a demanda se mantiver em alta até o segundo semestre de 2008, é possível que a empresa volte a investir.
Até porque a Industécnica deve passar a produzir no Brasil os sistemas modulares de fixação voltados de soldagem que a matriz acaba de lançar na Alemanha. “É um segmento de grande potencial que pode gerar aumento no nosso faturamento em torno de 10%”, diz Nogueira, observando que alguns modelos serão importados.
