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São Paulo, 18 de setembro de 2025

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13/09/2009

Crescimento do PIB foi impulsionado pela indústria

(13/09/2009) – O PIB referente ao segundo trimestre de 2009 cresceu 1,9% frente ao trimestre anterior em termos dessazonalizados, conforme dados divulgados pelo IBGE na semana passada. A indústria foi o destaque positivo no trimestre. O PIB do setor cresceu 2,1% frente ao trimestre anterior – dado dessazonalizado –, contribuindo para a expansão do indicador geral do PIB.

Segundo nota da CNI (Confederação Nacional da Indústria), “dois aspectos se destacam nesse resultado, reforçando a avaliação de que os momentos de maior dificuldade para a economia brasileira ficaram para trás. Primeiro, o crescimento da economia foi impulsionado pela expansão do consumo das famílias (2,1%). Segundo, o investimento (a formação bruta de capital fixo — FBKF) interrompeu um movimento de queda intensa nos dois trimestres anteriores, registrando estabilidade no segundo trimestre. Ambos explicitam a reação da demanda doméstica”.

A entidade frisa, porém, que esses resultados não significam que a crise está inteiramente superada. “Comparativamente ao mesmo trimestre de 2008, o PIB mostrou queda de 1,2%, o que explicita os danos ainda existentes. Esse comportamento deverá manter-se no terceiro trimestre do ano, com a reversão nessa comparação devendo ocorrer apenas no último trimestre de 2009”.

A Fecomercio também divulgou nota nesse sentido, com o título de “Muita calma com o Fim da Recessão Técnica”. Segundo a entidade, a alta no PIB no segundo trimestre ainda não demonstra total recuperação da economia nacional. “Comemorar o fim da “recessão técnica” diante de crescimento de 1,9% no PIB do segundo trimestre, graças a variáveis pontuais e não sustentáveis, é algo questionável. Principalmente enquanto o semestre registra queda de “apenas” 1,5%, graças exclusivamente ao setor de serviços, que cresceu 2,1%, sobre o mesmo período de 2008, sob a ótica de produção”.

De acordo com a Fecomercio, “o dado negativo é de fato a ausência de recuperação industrial e de investimentos. O cenário futuro permanece em aberto, dependente dos rumos e da capacidade de normalização do ritmo das atividades, em especial da indústria e, dentro dela, do segmento exportador. Espera-se que, após um semestre de manutenção do PIB através do consumo, os investimentos voltem a fluir principalmente no setor industrial”.

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