São Paulo, 10 de dezembro de 2025

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10/05/2009

Indústria mostra sinais de recuperação, segundo a CNI

(10/05/2009) – O faturamento real da indústria brasileira de transformação cresceu em março pelo segundo mês consecutivo, segundo apontou a pesquisa Indicadores Industriais elaborada pela CNI – Confederação Nacional da Indústria, divulgada na semana passada. Uma análise da série histórica da pesquisa mostra que essa é a primeira variável a passar do cenário de contração para o de expansão.

No entanto, como todos os indicadores ainda apresentaram queda na comparação entre o primeiro trimestre de 2009 com o último trimestre do ano passado, a pesquisa não permite afirmar que os impactos da crise financeira internacional na indústria brasileira não se aprofundarão mais. “É um primeiro sinal de recuperação, mas ainda não é possível dizer que o pior já passou. É preciso que esse crescimento se intensifique e interrompa as quedas das horas trabalhadas na produção e do emprego”, avalia Flávio Castelo Branco, gerente executivo de Política Econômica da CNI.

Outro sinal positivo captado pela pesquisa foi o crescimento, pela primeira vez em cinco meses, da Utilização da Capacidade Instalada (UCI). Ela passou de 78,2% em fevereiro para 78,7% em março deste ano, no índice dessazonalizado, ou seja, livre das influências sazonais. Quinze dos 19 setores pesquisados tiveram aumento da UCI em março ante fevereiro no índice original. Apesar disso, a UCI continua deprimida em relação ao mesmo período do ano passado, quando estava em 83%.

A pesquisa ressalta que tanto o crescimento do faturamento real quanto da UCI ainda são insuficientes para afirmar que o início da recuperação da indústria está em curso porque ambos se devem a uma fraca base de comparação e não foram acompanhados por altas nas horas trabalhadas da produção e no emprego. 

O emprego na indústria registrou a maior queda em seis anos na comparação com março do ano passado. O dado recuou 2,5% nessa base comparativa. Em relação a fevereiro, o emprego em março recuou 0,7% no índice dessazonalizado. Foi a quinta queda consecutiva do nível de emprego na indústria de transformação, depois de uma trajetória ascendente que durou 36 meses.

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