(19/04/2009) – A indústria brasileira de autopeças perdeu praticamente um terço do seu volume de negócios no primeiro trimestre de 2009, em comparação com igual período de 2008. A queda no faturamento real foi de 29,8%.
No volume exportado é que se registrou as maiores perdas. De janeiro a março de 2008 o setor exportou US$ 2.327 milhões, contra US$ 1.360 milhões no mesmo período deste ano. As importações também caíram, mas em menor volume: US$ 2.794 milhões (2008) contra US$ 1.902 milhões (2009). O déficitUS4 467 milhões para US$ 542 milhões.
O nível de capacidade ociosa, portanto, também cresceu. Era de 8% em outubro de 2008 e subiu para 30% em janeiro de 2009. Mas desde então vem caindo: em fevereiro foi de 27% e em março, de 25%. O número de empregados que em março de 2008 era 223 mil baixou para 203 mil em janeiro e manteve-se praticamente estável nos meses de fevereiro e março.
Segundo avaliação de Paulo Butori, presidente do Sindipeças: “Nem marola nem tsunami. Estamos enfrentando uma ressaca, que tende a diminuir daqui em diante”.