São Paulo, 11 de dezembro de 2025

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08/03/2009

São José dos Campos terá laboratório de estruturas leves para aviação

(08/03/2009) – O Parque Tecnológico de São José dos Campos terá o primeiro laboratório brasileiro voltado à pesquisa de estruturas leves para aviação. Resultado de convênio assinado na semana passada entre o governo do Estado, IPT, Fapesp, Embraer e BNDES, a iniciativa deve contribuir para o País dominar tecnologias essenciais para desenvolver novos materiais capazes de reduzir o peso das aeronaves.

O convênio prevê investimentos de R$ 90,5 milhões para construir, equipar e operar o laboratório. Os recursos serão obtidos pelo governo do Estado e pela Embraer junto ao BNDES. A Secretaria de Desenvolvimento já destinou, no final de 2008, aporte de R$ 2,5 milhões do orçamento para adequar o novo laboratório ao local cedido pela prefeitura.

Para o diretor-presidente do IPT, João Fernando Gomes de Oliveira, o projeto estudará o aumento na resistência dos materiais estruturais das aeronaves, permitindo maior pressão e umidade dentro da cabine, mas sem aumentar o peso da estrutura. Oliveira ressalta que o laboratório permitirá desenvolver um amplo espectro de aplicações de materiais na indústria. “Apesar de ter foco no ramo da aeronáutica, o empreendimento também será capaz de desenvolver tecnologias em aplicações na indústria automobilística e de autopeças, petróleo e gás, naval, bélica, geração e transporte de energia elétrica, construção civil e bens de capital”, disse Oliveira.

A base de pesquisas do laboratório será o desenvolvimento de materiais compósitos, obtidos a partir de fibra de carbono e resinas. De acordo com o diretor do IPT, esses materiais aliam alto desempenho estrutural à leveza e o gasto de energia nos equipamentos é menor se comparado a materiais tradicionais. “O desenvolvimento de estruturas leves colabora com a conservação de energia”, relatou Oliveira.

O laboratório será instalado em uma planta térrea de cerca de 4 mil m². O projeto conta com duas grandes máquinas que permitirão a deposição automática, robotizada, da fibra de carbono para fabricação de peças para diversos tipos de aplicação. Além dos materiais compósitos, o laboratório trabalhará com materiais metálicos.

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