14/07/2007 – A filial brasileira da Röhm foi criada em 1959. Dezoito anos depois, entrou em operação a fábrica, nas margens da Rodovia Raposo Tavares, em São Paulo. Agora, quando as atividades produtivas completam 30 anos, a fábrica ganha um presente: foi escolhida pela matriz, na Alemanha, para concentrar a produção de mandris seriados.
Pressionada pelos baixos preços praticados por fabricantes de mandris da China, a Röhm optou por produzir o produto em apenas uma planta. Eram duas opções, no Brasil ou na Alemanha. “Felizmente fomos os escolhidos”, diz Rolf K. Diethelm, diretor da Röhm do Brasil. A linha de mandris representa quase 50% do faturamento da filial.
A empresa produz atualmente de 100 a 120 mil mandris/mês, em média, exportando cerca de 15%. Com a transferência da linha da Alemanha, passará a produzir entre 170 e 190 mil/mês, passando a exportar perto de 50% da produção. O primeiro lote de teste, com 10 mil unidades, seguiu para a matriz no mês passado e foi aprovado. Segundo Diethelm, faltam apenas pequenos ajustes no que se refere à embalagem, para atender a especificidades do mercado europeu.
O processo de transferência da linha da Alemanha para o Brasil terá início neste segundo semestre com previsão para ser concluído em 12 meses. “Trabalhando em dois turnos, nossa capacidade produtiva chegará a 220 mil unidades/mês”, informa o diretor.
Diethelm acredita que será preciso ampliar o quadro de funcionários em 10 a 15%. Hoje, a filial conta com cerca de 100 funcionários. Já a planta, que tem 9 mil m² de área construída, com algumas modificações de layout, terá ainda uma reserva de cerca de 10% para futuras ampliações.