(23/11/2008) – “Estamos em alerta para saber como a crise mundial vai impactar no Brasil, mas preparados desde já para os novos desafios”, disse Wagner Vilela Cipola, presidente reeleito da Câmara Setorial de Bombas e Motobombas (CSBM) da Abimaq, durante a posse da nova diretoria. Segundo Cipola, o setor está aquecido, alavancado graças ao mercado interno, em particular pelos setores de petróleo e gás, saneamento, açchr38uacute;car e álcool, biodiesel e construção civil.
A CSBM – que completará 50 anos de existência em 2010 – terá pelos próximos dois anos a seguinte diretoria: Corrado Vallo (Omel), Igor Norris Nelsen (KSB), Nelson Reginato do Canto Jr. (Ebara), José Heriberto (Sulzer), Evaldo Oliveira (Gilbarco) e Paulo José de Freitas (Asvac), como suplente. Cipola é diretor da Thebe.
Segundo Cipola, três fatos relevantes para o setor marcaram a gestão passada. Em primeiro lugar, o trabalho desenvolvido pela Câmara que tratou da assinatura das compras das bombas para a Transposição do Rio São Francisco. Além desse, merecem destaque, segundo o executivo, a reclassificação fiscal para a área de bombas e a luta para a conquista do selo Procel, que irá prover aos fabricantes barreira técnica contra importações predatórias, auxiliando na profissionalização das empresas do setor. “O Procel irá cada vez mais exigir melhor rendimento das Bombas e Motobombas, consequentemente proporcionará ótimo rendimento com baixo consumo de energia”, explica.
Quanto à reclassificação, diz que a falta de informação levou algumas empresas a classificarem seus produtos de maneira equivocada, gerando diferenças com relação a cobrança de impostos. “Nós colhemos informações dos associados e realizamos estudos caso a caso. Desenvolvemos um trabalho com propostas de mudanças e melhorias e levamos à diretoria da ABIMAQ que nos apoiou e fez com que este material chegasse ao Governo que, por sua vez, foi muito receptivo à nossa causa”, explica.
Um primeiro resultado desta sensibilização do Governo, segundo o presidente da CSBM, é a inclusão do tema na próxima Pesquisa Industrial Anual (PIA), que acontecerá já em 2009, realizada pelo IBGE e que vai permitir a correta identificação dos produtos, inclusive, das bombas modernas que, até então, não estavam classificadas.