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São Paulo, 27 de julho de 2025

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14/12/2008

Ferramentas: setor avalia que 2008 foi muito positivo

(14/12/2008) – 2008 caminhava para se tornar um dos melhores anos em termos de faturamento para o setor de ferramentas de corte no Brasil. Em setembro, muitas empresas já haviam alcançado o faturamento do ano anterior. Até que, em outubro, a crise que já fazia estragos mundo afora deu seus sinais também por aqui. Ainda assim, a maioria das empresas considera que 2008 deixa um saldo bastante positivo para o mercado.

Cristiano Jorge, da Seco Tools, observa que 2008 foi marcado por dois cenários completamente distintos. O primeiro deles até setembro, no qual se destacava o forte aquecimento do mercado com as empresas em plena atividade e em expansão. E o segundo, a partir de outubro, já sob impacto da crise mundial, com significativas quedas de produção, principalmente entre as empresas exportadoras para mercados onde a crise já havia se aprofundado, caso dos EUA. Ainda assim, “no ano de 2008 a Seco Tools alcançou seus objetivos de crescimento estabelecidos junto a matriz”, afirma.

“O ano de 2008 foi altamente positivo para a Mapal, principalmente pela nossa participação em grandes projetos junto aos fabricantes de máquinas, ou diretamente nos clientes finais”, avalia Sidney Pimenta Paiva, presidente da Mapal do Brasil. “Tivemos forte crescimento nas vendas e, também, investimos no aumento de nossa capacidade produtiva, o que sem dúvida vai alavancar nossas vendas em 2009”.

A Dormer Tools fechou o exercício acima das metas previstas no início do ano. Aliás, a empresa precisou revisar o orçamento a cada trimestre e deve encerrar o ano dentro da última revisão realizada. “Nos últimos três anos temos obtido crescimentos significativos e 2008 foi muito superior 2007”, afirma Salvador Fogliano, Salvador Fogliano, diretor da Dormer para a América do Sul.

Rodolfo K. Bosqueiro, representante da direção da MB Ferramentas, conta que em 2008 a empresa registrou os seus melhores desempenhos, com exceção do mês dezembro. “Fechamos o exercício com recorde de faturamento, 28% acima do ano anterior”.

“2008 foi um ano de muitas conquistas para a OSG Tungaloy”, observa Rodrigo Katsuda, coordenador de Marketing. Entre elas, ele cita a ampliação da fábrica de Bragança Paulista, o início das atividades da OSG Tungaloy de Argentina S.R.L. e a inauguração do Edifício Sede da OSG Tungaloy. “Crescemos cerca de 15% em 2008”.

A YG-1 obteve no Brasil, em 2008, “um crescimento contínuo e sustentado”, comenta Walter Campos, diretor da filial. Segundo Campos, a empresa alcançou “aceitação muito positiva de nossas ferramentas, em especial com os machos HSS-E e as brocas em MD, linhas que estão se firmando no mercado”. Devido ao curto período de atuação no mercado brasileiro, Campos prefere citar os dados globais: “A YG-1 cresceu mais de 40% no mundo. Na Europa, o crescimento foi superior a 70%”, diz.

Algumas empresas não vão alcançar as metas estabelecidas, mas os objetivos eram bastante altos. É o caso da filial brasileira da Mitsubishi Materials, que chega ao final de 2008 “com um crescimento um pouco abaixo dos 30% esperados”. A Difer Ferramentas Diamantadas estimava crescer 35% em 2008 e iria atingir o objetivo não fosse a queda nos últimos dois meses do ano.

“Ainda que tenhamos experimentado uma retração nesse final de ano, fecharemos o exercício com crescimento dentro das nossas expectativas”, informa Marcelino H. Kawamura, da área de Suporte a Negócios da Kyocera.

Aniello Milone, diretor da Hurth-Infer, informa que a empresa vai registrar crescimento de 13% em 2008, 6,5% menor que o previsto para o exercício. “Apesar de inferior ao planejado, entendemos que – por tudo o que ocorreu nestes últimos três meses com a economia mundial – este resultado é muito bom”.

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