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São Paulo, 29 de outubro de 2025

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19/10/2008

Treinamento técnico: suporte para a indústria – III

(19/10/2008) – A área de treinamento é vista como estratégica pela Iscar do Brasil. Quando construiu sua nova sede no País, em Vinhedo (SP), a empresa reservou parcela considerável da unidade para a instalação de seu Centro Tecnológico, que inclui um auditório com praticamente todos os recursos do que a matriz mantém em Israel, onde são realizados os cursos teóricos e práticos.

“O uso da ferramenta adequada e da forma correta é fundamental, inclusive para a imagem da empresa”, afirma Ricardo Freitas, gerente de Marketing e Treinamento. Com mais de 15 anos de experiência – trabalhou também na Seco Tools e na Gremafer -, Freitas já percorreu quase todo o País realizando palestras técnicas. Esta semana, por exemplo, estará em Recife e Fortaleza. “Já fiz palestra até em igreja”, lembra, referindo-se a uma ocasião em que, devido a um problema no auditório de um cliente no interior catarinense, realizou o curso na igreja local.

Para Freitas, o trabalho lhe traz grande satisfação. “Me identifiquei demais com essa atividade”, observa. O gerente diz que quando estudante de escola técnica teve bons e maus professores e sua formação não foi tão boa quanto gostaria. “Por isso, tenho grande prazer em realizar essas palestras e levar conhecimento técnico para o mercado”. E acrescenta: “É possível ver nos olhos e na expressão de alguns dos participantes desses cursos e palestras o quão eles são gratos por estar recebendo aquelas informações”.

Essa experiência fez com que o gerente da Iscar voltasse também aos bancos escolares. Iniciou recentemente um curso de pós-graduação com especialização em usinagem na Unicamp. “Talvez, no futuro, eu venha a dar aulas”, explica.

PALESTRAS – A reportagem do site usinagem-brasil acompanhou duas palestras de Freitas, na Bahia. Uma para estudantes do Senai Cimatec, em Salvador, com sala lotada, e outra para funcionários da Vescon Equipamentos Industriais, fabricante de válvulas de esfera para o setor de óleo e gás, em Simões Filho, há alguns quilômetros da Capital.

Luís da Silva Filho, gestor de Fabricação da Vescon, conta que a empresa dá que estabeleceu para 2008 utilizar 2% das horas do ano para treinamento dos funcionários. “Para isso, fomos buscar a colaboração de nossos fornecedores”, diz, justificando que “tem havido muitos avanços nos conceitos de usinagem e também nas ferramentas e essas palestras abem a mente do pessoal para a tecnologia atual”.

Para o líder de Usinagem da Vescon, Paulo Pimenta, com 30 anos de experiência, os cursos oferecidos pelos fornecedores da empresa são de grande importância. “Eles nos trazem conhecimentos que nos ajudam a reduzir os custos de produção”, diz, lembrando ainda que, como as ferramentas são de alto valor, as informações de como as usar melhor são fundamentais para se evitar desperdiçar. “E, além disso, quanto mais conhecimento melhor”.

Já o operador de Centro de Usinagem II, Josevaldo Andrade da Silva, considera que todo curso é proveitoso. “Se os participantes conseguirem reter 15% do que foi ensinado já está muito bom”, afirma. Segundo ele, com a somatória do aprendizado dos vários cursos que oferecidos nas empresas ao longo dos anos, os profissionais podem acumular um bom nível de conhecimento técnico. Na sua visão, com 26 anos de experiência, o curso oferecido pela Iscar foi mais uma reciclagem. “Porém, a análise técnica do comprimento do cavaco me chamou a atenção e pretendo estudar um pouco mais sobre isso”.


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# Esta série de reportagens continua na próxima semana

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