(26-11-2006) – Segundo a CNI – Confederação Nacional da Indústria, as medidas fiscais anunciadas na quinta-feira, 23 de novembro, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, são positivas e estão sintonizadas com os pleitos do setor privado. A análise é do presidente da CNI, Armando Monteiro Neto. “O Brasil não pode se dar ao luxo de tributar o investimento”, destacou.
Segundo ele, as medidas são o resultado do diálogo do setor privado com o governo e representam um avanço no processo de desoneração dos investimentos. O presidente da CNI lembrou que esse processo começou com a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para bens de capital e prossegue agora com a redução dos prazos de compensação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a construção ou reforma de instalações produtivas e sobre máquinas e equipamentos.
“As medidas incorporam um conceito que estende a desoneração para outros ativos das empresas. Além das máquinas e equipamentos, desoneram as edificações e outros itens que compõem o investimento”, concluiu Monteiro Neto.
ABIMAQ – O presidente da Abimaq, Newton de Mello, também elogiou as medidas de desoneração dos investimentos anunciadas pelo ministro Guido Mantega. “Nossa manifestação é de aplauso às medidas. Mais uma vez o ministro Mantega demonstra sensibilidade em relação ao setor produtivo”, afirmou. Em sua avaliação, a redução de 24 para 18 meses da compensação de crédito de PIS e Cofins para bens de capital diminui o custo e aumenta o retorno dos investimentos.
Segundo Mello, a entidade aguarda novas medidas de desoneração do investimento produtivo e dos impostos que incidem sobre máquinas e equipamentos, mas que o anúncio da semana passada é mais um passo que deixa a Abimaq muito satisfeita.
