(27-01-2007) – Em 2007, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) vai investir US$ 6,334 bilhões – incluindo os recursos programados para a CVRD Inco. Em 2006, a companhia investiu US$ 3,241 bilhões em crescimento orgânico (US$ 2,765 bilhões em projetos e US$ 476 milhões em P&D e US$ 1,259 bilhão na sustentação dos negócios existentes), além de US$ 21,5 bilhões em aquisições: Inco (US$ 19,0 bilhões), Caemi (US$ 2,4 bilhões), Rio Verde Mineração (US$ 47 milhões) e Valesul (US$ 27,5 milhões).
O orçamento de 2007 apresenta elevação de US$ 1,8 bilhão em relação ao valor do investimento ex-aquisições executado no ano passado, de US$ 4,5 bilhões. Serão investidos US$ 4,636 bilhões em crescimento orgânico, o que corresponde a 73,2% do investimento total programado para 2007. Esse valor contém dispêndios de US$ 4,230 bilhões em projetos e US$ 406 milhões em investimentos em P&D.
Segundo a empresa, o crescimento da economia mundial, a retomada dos investimentos da indústria de mineração e metais, a elevação dos preços de matérias-primas e a valorização contra o dólar americano de moedas de países exportadores de produtos minerais, como o real e o dólar canadense, contribuíram para forte alta dos custos de projetos. Os preços de equipamentos e de serviços de engenharia aumentaram de forma substancial desde 2003, o que vem concorrendo para a elevação do custo unitário dos projetos de mineração em todo o mundo. A Companhia vem desenvolvendo esforços e iniciativas destinadas a minimizar o impacto dessa alta sobre seus custos de
Estão previstos investimentos de US$ 1,635 bilhão, 25,8% do total, no negócio de minerais ferrosos, o maior da CVRD. Para a área de alumínio serão alocados US$ 811 milhões, enquanto que os serviços de logística contarão com US$ 720 milhões. Serão investidos US$ 2,550 bilhões em minerais não-ferrosos, tendo em vista a execução de vários projetos de porte significativo.
Os investimentos em projetos concorrerão para reforçar o posicionamento da CVRD entre os líderes globais da indústria de mineração, ampliando sua capacidade produtiva em minério de ferro, pelotas, bauxita, alumina, níquel e cobre, apoiada em eficiente infra-estrutura de logística em contínua expansão.