São Paulo, 19 de maio de 2024

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10/06/2007

VW Brasil quer bater carro chinês em preço

(02/06/2007) – A Volkswagen do Brasil tem como principal desafio para 2008 produzir carros mais baratos e com maior qualidade – tendo como comparativo veículos produzidos em outros mercados emergentes. O departamento de compras já intensificou as negociações com a cadeia de suprimentos. “A estratégia da empresa é trabalhar junto com os fornecedores para que os nossos produtos sejam cada vez mais competitivos em nível global contra concorrentes chineses e indianos”, disse Thomas Gropp, diretor de suprimentos, à Gazeta Mercantil.

Para abastecer a linha de produção das suas três fábricas de automóveis no Brasil – e a de motores, em São Carlos (SP), a montadora tem 700 fornecedores, 70% de nível global e 30% brasileiros. Para as compras indiretas, referentes a materiais de transportes, de escritório, logística e ferramentas de corte, são 2.300 fornecedores. A VW gasta R$ 8 bilhões/ano com compras de materiais diretos e indiretos. Deste total, R$ 7 bilhões são com compras de materiais para produção, dos quais 10% são de itens importados.

Apesar da desvalorização do dólar frente ao real, Gropp disse que a empresa não vai alterar sua estratégia de compras de materiais nem reduzir o número de parceiros no Brasil. “Vamos trabalhar junto com os fornecedores para ajudá-los a melhorar o nível de qualidade. Assim como a Volkswagen, eles também acompanham a competitividade mundial e sabem que precisam cada vez mais ter qualidade”, disse.

A montadora também ampliou os contatos com fornecedores para ter certeza de que estão preparados para atender volumes maiores de produção maior. “Até agora todos os nossos fornecedores estão conseguindo abastecer as nossas fábricas”, disse Gropp, lembrando que o índice de capacidade utilizada nas plantas brasileiras que era de 67% em 2003 chegou a 84% neste ano.

Segundo Gropp, a Volkswagen vai priorizar seus fornecedores brasileiros, mas não desprezará as oportunidades que têm no mercado global. “Vamos manter os compromissos com nossos parceiros, mas vamos também comparar os preços com outros países, como o México, a Rússia, a Índia e a China”, destacou o executivo da montadora. As decisões de compras de materiais para suprir as fábricas brasileiras são tomadas pelo departamento de compras do Brasil e discutido com o Corparate Sourcing Comitê (CSC), da Alemanha, junto com as demais empresas do grupo.

Fonte: Gazeta Mercantil

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