São Paulo, 19 de maio de 2024

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10/06/2007

“Futuro da inovação está nos serviços”

(10/06/2007) – Cingapura é uma pequena ilha onde tudo parece perfeito. A renda per capita é de mais de US$ 26 mil, não há filas, viver ali é muito seguro e ninguém quer se mudar. Não há mistérios quanto ao pagamento de impostos e abrir uma empresa leva somente 38 minutos. Com educação de alta qualidade, bom sistema de saúde, atrai investimentos e empresas de todos os setores.

Mas nem sempre foi assim. Porto marítimo, não inventava nada, mas aprendeu rápido a imitar. Depois, a fazer mais rápido e melhor, e a adaptar as tecnologias que importava para atender seu público-alvo. Nessa fase, customização foi uma das grandes armas para seu desenvolvimento, de acordo com Hitendra Patel, da Innovation Management Inc, empresa do Monitor Group, que proferiu a palestra “Uma vez obtida a eficiência, qual é o próximo passo? – A história de Cingapura”, durante a VII Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, realizada na semana passada em Salvador (BA).

Cingapura chegou lá. E, então, percebeu que precisava inovar mais. Passou um nível acima e passou a integrar serviços às tecnologias. Uma das definições de inovação, diz Patel, é inventar alguma coisa diferente para o consumidor e que agregue valor – o que não precisa necessariamente se traduzir em um produto novo. “É preciso pensar em quais serviços é possível integrar na pesquisa e desenvolvimento e nos produtos”, afirma.

O sistema de trem ou metrô pode se limitar a transportar pessoas, mas quando inclui monitores de televisão ou espaço para marketing, expande sua área de atuação. Outro exemplo é do telefone celular: o da Nokia não era melhor do que o da Motorola em termos de comunicação, mas tinha a vantagem da cor certa para combinar com a roupa do consumidor.

“Pense nos serviços”, diz Patel. “É preciso conectar a tecnologia ao consumidor e como ele vai utilizá-la. Se não, todos os seus relatórios sobre pesquisa e desenvolvimento ficarão na prateleira acumulando pó.”

Fonte: Anpei

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