São Paulo, 27 de abril de 2024

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01/07/2007

Manufatura enxuta já é realidade no Brasil

(01/07/2007) – A indústria automotiva brasileira está alinhada aos conceitos da manufatura enxuta. Essa foi uma das conclusões do Simpósio SAE Brasil de Manufatura Automotiva, realizado em junho, em São Paulo. Porém, falta, segundo José Roberto Ferro, presidente do Lean Institute Brasil, cultura para se igualar à experiência da Toyota, que é o “benchmark” em “lean manufacturing”. “A adoção do Sistema Toyota de Produção, que muitas empresas buscam, exige mudanças profundas na forma de pensar e agir”, afirmou José Roberto Ferro.

Durante o simpósio, montadoras e sistemistas apresentaram suas experiências com a implantação das diversas ferramentas para redução de custos e gestão de operação. O objetivo: evitar que a concorrência de empresas asiáticas e russas, consideradas mais competitivas em termos de custo, ameace as conquistas da indústria automotiva brasileira. “Os chineses ainda copiam muito, mas um grande desenvolvimento vai acontecer lá”, alertou Vilmar Fistarol, presidente da SAE Brasil, recém-chegado da China. “Em processos, os chineses têm muito que fazer. Mas, em matéria de investimentos, impressionam bastante”, afirmou.

CONDOMÍNIO – A agregação de sistemistas no mesmo site da montadora também foi debatida no simpósio. Roberto Tinoco, diretor de Operações do Complexo Industrial Automotivo de Gravataí, da GM, resumiu o sucesso das operações na planta gaúcha: melhorias em 63% na produtividade geral, 87% no volume de produção, 20% no absenteísmo, 250% no índice externo de qualidade, 150% no índice interno de qualidade e 275% no índice de segurança. Vagner Galeote, diretor de Compras da Ford, destacou o projeto de “bahianização” no abastecimento da planta de Camaçari, como forma de reduzir custos na cadeia de suprimentos.

Amadeu Dalceno Jr., gerente de Qualidade e Sistema de Produção da Bosch, mostrou a evolução do Bosch Production System, destacando o programa de relacionamento com fornecedores, iniciado em 2003. Vários fornecedores experimentaram resultados considerados ótimos, dois dos quais já conquistaram contratos de exportação através da Bosch e outros 15 desenvolvem o programa.

Almir Borges, diretor industrial da Embraer, destacou a importância de preservar a parceria com fornecedores para o sucesso da operação. “Existem voando no mundo 200 aviões Bandeirantes, modelo que teve produção encerrada em 1984. Ainda mantemos os mesmos fornecedores como parceiros”, exemplificou.

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