A Magneti Marelli, pioneira no lançamento do sistema flex no Brasil, segue consolidando seu espaço no mercado de multicombustíveis. A empresa acaba de fechar contrato com a Mitsubishi para o fornecimento do seu sistema SFS (Software Flexfuel Sensor) para o Pajero TR4 2.0 16 válvulas. Assim, passa a ser a primeira empresa a equipar um automóvel bicombustível off road com tração 4×4, com ambas as opções de transmissão, mecânica ou automática.
Para fornecer o SFS à Mitsubishi, a Magneti Marelli fez adequações no sistema e trabalhou durante 18 meses, em seu Centro Tecnológico de Hortolândia, para atender aos padrões de fabricação da matriz da Mitsubishi, no Japão. “Estamos sempre preparados para atender nossos clientes com nossa expertise, aceitando novos desafios no fornecimento de nossas tecnologias de vanguarda”, comentou Silverio Bonfiglioli, presidente da divisão Powertrain e representante da Magneti Marelli no Mercosul.
Mundialmente, este é o primeiro produto Magneti Marelli de série para uma montadora japonesa. Com este contrato, a empresa aumenta sua participação de liderança no mercado com 48% de carros vendidos com tecnologia SFS. Pioneira no lançamento do sistema flex no Brasil, foi a primeira a equipar os veículos com motores de baixa cilindrada (1.0). “Fornecemos nosso sistema flex para as principais montadoras do Brasil: Fiat, Ford e Volkswagen”, informa. O lançamento do TR4 flex está previsto para julho deste ano.
O SFS é um programa de computador inserido no módulo de comando da injeção eletrônica, também conhecido como centralina. Esta tecnologia faz com que o veículo possa rodar com álcool, gasolina, ou qualquer mistura dos dois combustíveis, sem perda de potência Cada carro que circula com sistema flex fuel reduz em até 12% o índice de emissões de gases CO² na atmosfera.
Atualmente, dos 15 milhões de automóveis e comerciais leves que circulam pelo País, 3,3 milhões estão equipados com a tecnologia flex fuel e 2,1 milhões circulam com o motor à álcool. Em 2011, a frota brasileira chegará a 30 milhões, dos quais 50% terão tecnologia bicombustível.
