São Paulo, 18 de maio de 2024

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04/08/2007

Para Abimaq, “crescimento do Brasil é vegetativo”

(04/08/2007) – O PIB brasileiro deve crescer em 2007 entre 4% e 4,8%, segundo as últimas previsões. Seria um índice razoável, não fosse o fato de outros países emergentes estarem registrando movimento num ritmo mais forte, como aliás tem acontecido nos últimos anos.

Luiz Aubert Neto, recém-empossado presidente da Abimaq, “o Brasil cresce no vácuo. Nosso crescimento é vegetativo, se dá por inércia”, disse durante coletiva de imprensa. A afirmação do dirigente empresarial aponta no mesmo sentido de avaliações de empresários de vários setores, de economistas e analistas do mercado, que consideram que o Brasil não está sabendo aproveitar as oportunidades oferecidas pelo momento favorável da economia global.

Aubert lembra que todos os países que deram saltos em sua economia nas últimas décadas utilizaram-se de programas baseados em quatro pontos: investimento maciço em educação; desenvolvimento; redução da taxa de juros; e câmbio real. “Já o Brasil faz justamente o contrário”, afirma.

“Sem câmbio fortalecido não se consegue desenvolver um país”, diz Aubert, lembrando que as importações de máquinas e equipamentos estão em forte crescimento. No primeiro semestre de 2007, as importações cresceram 31%, beneficiadas pelo valor do dólar. Com isso, os importados já representam 43,9% do consumo interno de máquinas e equipamentos, contra os 40,1% registrados em 2006, ou seja, um aumento de participação de quase 4%.

“No exterior, existem incentivos para a compra de máquinas e equipamentos, já que serão usadas para ampliar a produção. No Brasil, estes mesmos investimentos são taxados com ICMS, PIS, Cofins e uma série de outros impostos que representam 38% do custo de uma máquina produzida internamente”, observa.

Em paralelo, as máquinas importadas não sofrem essas taxações. “Não somos contra as importações, quando vêm contribuir com o nosso desenvolvimento. Mas queremos isonomia. Queremos que, pelo menos, incidam sobre elas os mesmos impostos aos quais as máquinas nacionais estão sujeitas”.

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