(04/08/2007) – O aquecimento da economia brasileira está refletindo positivamente na indústria de moldes e matrizes de Joinville (SC). Segundo Alexandre Wanzuita, vice-presidente do Núcleo de Usinagem e Ferramentaria da ACIJ – Associação Comercial e Industrial de Joinville, a expectativa é de crescimento entre 10% e 15%.
Em grande parte, o que justifica essa performance é o aumento do número de novos modelos de veículos. “Cada novo modelo de automóvel exige a produção de até 120 moldes”, explica Wanzuita. E o setor automotivo é o principal consumidor dos moldes produzidos pelas cerca de 400 ferramentarias instaladas em Joinville. “Somos o segundo pólo de ferramentaria do Brasil”, observa.
Segundo o dirigente, o carro-chefe das ferramentarias de Joinville são os moldes para injeção de plástico e alumínio. Além do setor automotivo, atendem também a indústria de linha branca (eletrodomésticos) e de utensílios domésticos, que também estão em alta.
Wanzuita avalia que – apesar da ameaça representada pelos moldes chineses, que chegam ao Brasil 40% mais baratos que os nacionais – a tendência é de crescimento. Para aproveitar o bom momento, ampliar a qualidade e a capacidade de produção, o dirigente informa que as ferramentarias de Joinville estão investindo em modernização. Sua empresa, por exemplo, a GFM Moldes, acaba de adquirir dois centros de usinagem de grande porte no valor de R$ 1,5 milhão.
