(15/09/2007) – A Renault apresentou na semana passada, em Frankfurt, o Sandero, carro que será fabricado no Brasil e que começa a ser vendido em dezembro. Primeiro carro mundial da Renault a ser produzido inicialmente fora das bases da empresa na Europa, o Sandero é um hatch compacto de quatro portas.
“Podemos afirmar que o Sandero é o primeiro Renault com DNA brasileiro. Trata-se, sem dúvida, de um carro feito por brasileiros para brasileiros”, comenta Jérôme Stoll.
Graças à implantação do Centro de Engenharia América, baseado no Brasil, o desenvolvimento do Sandero contou com a participação direta de engenheiros brasileiros, num projeto especialmente focado para atender às exigências e necessidades dos clientes brasileiros e dos demais países da América do Sul. Segundo a Renault, o Sandero é o primeiro projeto da marca a ter, desde o início do seu desenvolvimento, foco total no cliente brasileiro.
O Sandero é o quarto modelo de um total de seis novos automóveis que serão lançados no País até 2009 dentro da estratégia do Renault Mercosul Contrato 2009, vindo juntar-se ao Mégane, Mégane Grand Tour e o Logan. O novo projeto faz parte de um investimento total de US$ 360 milhões no Brasil, dos quais US$ 230 milhões somente na plataforma B0, que além do Logan e do Sandero, terá ainda mais um novo modelo montado no País, com lançamento previsto até 2009.
TRÊS MOTORIZAÇÕES – No Brasil, o Sandero estará disponível em três opções de motorizações bicombustível: 1.0, 1.6 16V Hi-Flex e o novo 1.6 8V Hi-Torque bicombustível, que fará sua estréia no Logan, em novembro. Segundo a montadora, “as três motorizações bicombustíveis foram 100% desenvolvidas pela Renault do Brasil”. Além disso, ainda de acordo com a montadora, eles são um dos poucos propulsores nacionais de série a trabalhar com qualquer tipo de gasolina, independentemente da proporção de álcool em sua fórmula.
A exemplo do Logan, o Sandero será comercializado em outros mercados do mundo. Numa segunda fase do projeto, além do Complexo Ayrton Senna, no Brasil, outras fábricas do grupo produzirão o modelo. O novo veículo antecipa uma nova etapa no processo de internacionalização do Grupo Renault, claramente apoiada nos veículos desenvolvidos a partir da plataforma B0.