(03/11/2007) – A exportação de motores pela fábrica da Cummins, de Guarulhos (SP), sofreram um corte de quase 50% este ano. Em 2006, foram exportadas 15 mil unidades; a previsão para 2007 é a de que não irão ultrapassar 8 mil motores. Apesar dessa redução, a produção de motores na fábrica da filial brasileira irá crescer 10%.
“O mercado nacional está bastante aquecido, bem acima do esperado”, justifica o gerente de Marketing Luiz Chain Faraj. Segundo o gerente, em 2006 a fábrica produziu 70 mil motores e deve chegar a 77 mil este ano. Isso significa que as vendas no mercado interno irão crescer 20%,
Além do aquecimento do mercado nacional, Faraj lembra que a Cummins tem ampliado a participação em alguns segmentos, como nos de máquinas para construção, no qual conquistou mais três pontos percentuais, atingindo fatia de 53%, e no de geradores de energia, onde a expansão foi de 7%, chegando a 28%. No de caminhões – o maior deles – a participação se manteve em 32%.
INVESTIMENTOS – O plano de investimentos da Cummins para o Brasil, entre 2002 e 2009, soma US$ 115 milhões. Desse montante, US$ 45 milhões foram aplicados na “implantação de uma das mais modernas e produtivas linhas de usinagem de cabeçotes do mundo”, segundo divulgação da empresa. Destinada à produção de cabeçotes para motores eletrônicos, a linha tem capacidade para produzir 100 mil cabeçotes/ano. Em operação desde o ano passado, já está próxima de atingir a capacidade máxima, em grande parte voltada para o mercado externo.
Na Fenatran, realizada em outubro, a empresa anunciou que está preparada para produzir no Brasil uma solução completa para atender à norma Euro IV (referente ao controle de emissão de poluentes). A primeira fase de testes, realizada com um motor ISL, de 8,9 litros, em conjunto com fabricantes de caminhões, está concluída. A empresa só aguarda agora a definição do tipo de combustível que será utilizado no Brasil a partir de 2009.
