(17/11/2007) – De acordo com uma pesquisa da Lux Research, de Nova York, o mercado global de nanoprodutos pode chegar a US$ 2,4 trilhões em 2014. Porém, o Brasil poderá ficar fora dessa monumental oportunidade, segundo os organizadores do Congresso Brasileiro de Nanobusiness – Nanotec Business 2007, realizado na semana passada, em São Paulo.
“Está claro que do montante total gerado a partir dos negócios em nanotecnologia, o Brasil poderá pagar royalties dessa tecnologia”, declarou Ronaldo Marchese, durante coletiva de imprensa. Para Marchese, os primeiros resultados das empresas que investem em nanotecnologia há 4 anos estão surgindo este ano e provavelmente em 2008 a demanda de matérias-primas será muito maior.
Do Congresso, participaram empresas fornecedoras de matérias-primas, componentes e materiais nanoestruturados e nanocompósitos, como a Rhodia, Suzano Petroquímica, Braskem e Plásticos Mueller apresentando seus lançamentos. Além da participação da Petrobrás, Evonik Degussa, Delphi, entre outras.
“O Congresso mostrou que a nanotecnologia já chegou ao Brasil e como as empresas poderão agregar essa nova tecnologia aos seus produtos para torná-los mais competitivos, através de soluções já disponíveis no mercado brasileiro, uma vez que a nano agrega muito valor, tornando-se, inclusive, o maior risco para a indústria nacional caso esta não incorpore a tecnologia aos seus produtos”, avaliou Marchese.