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São Paulo, 06 de novembro de 2025

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10/09/2006

B. Grob exporta 12 máquinas para Audi, na Hungria

10/09/2006 – A filial brasileira da B. Grob deu início, na semana passada, à entrega de uma linha completa de produção para a fábrica da Audi, instalada em Gyor, na Hungria. A linha é composta de duas máquinas transfer e 10 centros de usinagem bifusos.

De acordo com Harry Grassmann Pfeiffer, gerente de Projeto de Vendas da B. Grob do Brasil, o diferencial deste fornecimento é que as máquinas foram preparadas para trabalhar com usinagem totalmente sem refrigeração. “Apenas as furações profundas serão realizadas com a tecnologia MQL (Mínima Quantidade de Lubrificação) ou refrigeração por névoa”, explica.

Conforme o gerente, essas inovações no processo de usinagem trouxeram cuidados especiais na elaboração do projeto e na construção das máquinas. “Optamos pela fabricação de centros de usinagem bifusos, equipados com eixo A (giro da mesa na horizontal), o que irá permitir evacuação mais rápida dos cavacos – que retêm 75% do calor gerado na usinagem”.

Pfeiffer explica que a temperatura dos cavacos aumenta ainda mais na usinagem a seco. “Nos centros convencionais com eixo B (giro da mesa na vertical), com usinagem a seco, a evacuação dos cavacos é muito difícil. O calor retido na peça e na mesa podem trazer problemas dimensionais para a máquina e para a peça produzida”.

Outro complicador foi o material da peça que será produzida pela Audi, na Hungria: ferro fundido vermicular (ou CGI – Compact Graphit Iron), que também requer cuidados especiais para a sua usinagem. “A Grob já possui experiências anteriores na usinagem deste material e este foi um dos motivos dos resultados surpreendentes da primeira máquina entregue na semana passada”, afirma.

Em termos de Brasil, a utilização de centros de usinagem bifusos ainda pode ser considerada uma inovação. Pfeiffer lembra que a filial brasileira da B. Grob já produziu 85 máquinas deste tipo, nenhuma delas instalada no Brasil. “As três primeiras estão em produção e serão entregues ainda este ano”, diz, acrescentando que em breve o mercado brasileiro também irá perceber as vantagens dessas máquinas. “Os centros de usinagem bifusos têm os mesmos graus de liberdade e flexibilidade dos monofusos, com a vantagem de reduzir a área de instalação, além de minimizar o número de componentes de desgaste”.

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