15/06/2008) – O crescimento na demanda de produtos manufaturados e de consumo, a maior disponibilidade de crédito, o aumento dos investimentos voltados à modernização do parque de máquinas e a confiança no desempenho da economia brasileira são, na opinião de Alfredo Ferrari, diretor de Vendas da Ergomat, os principais impulsionadores da crescente demanda por máquinas-ferramenta no Brasil.
Para Ferrari, a procura por máquinas deve se manter em alta durante todo o exercício de 2008. Prova disso, em sua opinião, foram os ótimos resultados obtidos na Feira da Mecânica 2008, realizada em maio, em São Paulo. “Essa feira confirmou a expectativa de crescimento da indústria de máquinas-ferramenta no Brasil”, diz o diretor, que acredita que este ano a Ergomat deve atingir crescimento de 15% na sua produção.
Sem divulgar os valores, o diretor informa que para enfrentar a forte concorrência – no Brasil e no exterior – a Ergomat tem realizado fortes investimentos nas áreas produtivas, de controle de qualidade, de informática, de treinamento e no desenvolvimento de novos produtos. “Até o final de 2008, devemos lançar um modelo de máquina CNC para atender às necessidades de produção flexível e de alto rendimento”, adianta.
No que se refere às exportações, apesar da situação cambial desfavorável, a Ergomat tem conseguido ampliar suas vendas. Em 2007 o volume de vendas ao exterior cresceu 5%. “Em face da forte concorrência no exterior, os preços não podem ser aumentados e, como conseqchr38uuml;ência, ocorrem perdas em rentabilidade”, explica, lembrando que a Ergomat exporta para 32 países.
“Nosso volume de exportações é fruto de um dedicado trabalho, mantido sem interrupções, desde que iniciamos a produção de tornos automáticos em 1964”, diz. “O êxito nas exportações da Ergomat está justamente na somatória de produtos reconhecidamente aceitos nos diversos mercados internacionais e na nossa eficiente rede de distribuição e assistência técnica”.