São Paulo, 06 de dezembro de 2025

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08/06/2008

Siemens registra recorde de vendas na área de CNCs

(08/06/2008) – A Siemens registrou faturamento recorde na área de CNCs em 2007. O crescimento, em relação ao ano anterior, foi de 27%. O ritmo dos negócios permanece forte em 2008 e a empresa estima crescimento abaixo de 10%.

“Em 2007, tivemos um crescimento muito forte, cerca de seis vezes maior que o aumento do PIB nacional. Em 2008, nossa expectativa é a de alcançar crescimento na casa de 1 digito, entre 7 e 8%”, diz Oswaldo Prats Filho, gerente-geral da Divisão Sistemas e Automação para Máquinas-Ferramenta da Siemens. Lançado na Feimafe 2007, o modelo Sinumerik 802 SL já soma 1.500 unidades vendidas.

Segundo Prats, a performance em 2008 poderia ser superior “se o real não estivesse tão forte. Ou melhor, se o dólar não estivesse tão barato”. Em sua opinião, a questão cambial está limitando o potencial de crescimento dos fabricantes locais de máquinas, que sofrem forte concorrência de produtos importados.

O gerente lembra que historicamente informa que o mercado mundial de máquinas e, portanto, o de CNCs, vive ciclos de alta e baixa demandas. “Nesse momento, estamos em meio a ciclo virtuoso, particularmente no Brasil, onde a oferta de crédito e a baixa inflação ampliaram o acesso ao consumo, ampliando as vendas de automóveis e bens de consumo, por exemplo”.

Além disso, vários setores industriais estão aquecidos, ampliando a procura por máquinas. O aeronáutico – incluindo toda a cadeia produtiva formada em torno da Embraer – está demandando centros de usinagem HSM, que exigem CNCs de alta é média complexidade. Os setores de energia (eólica, elétrica), siderúrgico, de óleo e gás, mineração e sucroalcooleiro estão demandando máquinas de grande porte. Também merecem destaque os fabricantes de máquinas agrícolas e rodoviárias.

Prats lembra ainda que, como o prazo de entrega de máquinas tem se estendido, o retrofitting tem sido uma alternativa cada vez mais procurada pelas indústrias. “Nossa área de serviços, que atua no segmento de retrofitting e reformas da parte elétrica das máquinas (Motion Control) e também no fornecimento de CNCs para as prestadores desses serviços, vem crescendo no mesmo ritmo, representando entre 10 e 15% de nosso faturamento”, diz.

“Um possível gargalo para o crescimento das vendas de máquinas pode estar na capacidade nacional de produção de fundidos e forjados”, alerta Prats. A falta de fundidos e forjados, somada ao preço atraente (dólar barato) no exterior, está levando muitas montadoras a importar peças fundidas e forjadas. Como as peças chegam prontas não é preciso máquinas para produzi-las. “Não fosse o câmbio, portanto, acredito que nossas vendas em 2008 poderiam crescer até 15%”, conclui.

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