São Paulo, 15 de dezembro de 2025

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29/04/2007

Brasil precisa dobrar investimentos em inovação

(29/04/2007) – O aumento da competitividade brasileira depende da ampliação dos investimentos em inovação. “O ideal é que os investimentos em tecnologia atinjam o equivalente a 2% do PIB em 2010”, disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto. Isso significa que os recursos voltados a essa área terão de dobrar em três anos, porque atualmente representam apenas 1% do PIB, afirmou Monteiro Neto, em entrevista durante o 2º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, evento que reuniu cerca de 500 pessoas na semana passada, em São Paulo.

“Precisamos avançar muito nessa área”, destacou. Para alcançar um grau de desenvolvimento tecnológico compatível com as economias emergentes, o Brasil precisa, entre outros pontos, avançar na formação de pessoal voltado para inovação, especialmente nas áreas técnicas e de engenharia, e o estímulo à pesquisa nas empresas. “As empresas têm um papel fundamental no desenvolvimento tecnológico”, disse Monteiro Neto.

Mas, para inovar, as indústrias dependem de incentivos fiscais, apoio governamental e linhas de crédito a juros compatíveis com os riscos da atividade de P&D. Outro ponto fundamental para o avanço tecnológico da indústria é a criação de uma infra-estrutura de serviços na área e a implantação de políticas públicas em setores altamente competitivos como biotecnologia, nanotecnologia, energias renováveis, novos materiais, agroindústria e outros.

Na avaliação do presidente do Conselho Temático de Política Industrial e Desenvolvimento Tecnológico (Copin) da CNI, Rodrigo da Rocha Loures, a inovação depende da política macroeconômica. “A taxa de juros não pode ser o único instrumento de controle de preços”, disse Rocha Loures, que também preside a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP). “É preciso um entendimento de que a estabilização de preços se dá com aumento de produção.”

Segundo ele, para a indústria o problema da economia brasileira deixou de ser de inércia, e passou a ser de demanda. “Essa demanda precisa ser buscada no mundo. O Brasil precisa ter competitividade para participar do aumento da demanda mundial.” De acordo com Rocha Loures, é preciso também promover o aumento do consumo no mercado interno. “O desenvolvimento sustentável é justamente isso, acontece com ganho de produtividade e melhoria de renda dos trabalhadores”, declarou.

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