São Paulo, 27 de abril de 2024

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05/05/2007

BNDES será pró-ativo na indução de investimentos

(05/05/2007) – Em entrevista coletiva, após assumir o cargo de presidente do BNDES, Luciano Coutinho informou que o banco reforçará sua atuação no cumprimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e terá papel pró-ativo na indução de investimentos, sobretudo em projetos no Norte e Nordeste, capazes de reduzir desigualdades regionais, e em parcerias com os governos estaduais.

“O BNDES já está bastante sintonizado com o PAC e vamos reforçar esse suporte”, disse ele, ao informar que, em conversas com a ministra Dilma Roussef, da Casa Civil, foram apontados projetos específicos do PAC que enfrentam dificuldades de implementação, entre eles o da ferrovia Norte-Sul e o da hidrelétrica de Estreito.

Segundo Coutinho, a economia brasileira está iniciando etapa alvissareira de crescimento e o BNDES vem acompanhando esse movimento, com desembolsos e aprovações crescentes. Indagado sobre a possibilidade de o banco vir a reduzir os prazos entre a consulta e a aprovação de projetos, disse que esta é uma meta a ser perseguida, com o objetivo de ampliar a produtividade do banco e de evitar eventuais superposições desnecessárias. “Este trabalho será realizado sempre com o envolvimento e a cumplicidade do corpo técnico do BNDES”, frisou ele, observando ainda que, independentemente de o banco cumprir ou não seu orçamento, o mais importante é manter a trajetória de crescimento de operações.

Em sua opinião, o crescimento sustentado da economia implicará necessariamente no aumento da demanda por financiamentos. Ainda assim, disse que o BNDES poderá ter papel pró-ativo na indução de investimentos, sobretudo em projetos no Nordeste, “capazes de reduzir desigualdades regionais”, e em parceria com os governos estaduais. Nesse sentido, Coutinho quer ampliar parceria com o Banco do Nordeste (BNB) e com o Banco da Amazônia (Basa).

Estudioso da estrutura das cadeias produtivas da indústria, Coutinho disse que vai trabalhar no fortalecimento da política industrial do governo Lula, conforme orientação recebida do presidente da República. “O BNDES dará suporte à política industrial, estimulando a sintonia fina com o setor privado”, disse ele ressaltando que o elo BNDES-política industrial será intensivo em coordenação, em financiamento e em tecnologia. Para Coutinho, “o Brasil tem grandes oportunidades no setor da inovação tecnológica é precisa aproveitá-las”, a exemplo do que vem sendo feito nos países asiáticos, como a China e a Coréia do Sul. Nesse sentido, o BNDES trabalhará com visão estratégica, de pelo menos 15 anos para frente, realizando estudos prospectivos da indústria, conforme orientação transmitida pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge.

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