São Paulo, 19 de abril de 2024

Apoio:

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio

06/11/2021

País perderá R$ 8,2 bi com alta no preço da energia, diz CNI


(07/11/2021) – Um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o aumento no preço da energia elétrica resultará em uma queda de R$ 8,2 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, na comparação com o que ocorreria sem a crise energética.

De acordo com o estudo “Impacto econômico do aumento no preço da energia elétrica”, a previsão para 2022 é de perda de R$ 14,2 bilhões. O aumento no preço da energia resultará em uma perda no PIB industrial de R$ 3,8 bilhões. A perda estimada no PIB da indústria de transformação é de R$ 1,7 bilhão.

“O problema não está apenas na crise hídrica, que obriga o uso das termoelétricas, que são mais caras, mas também na elevada tarifa da energia, que contém 16 encargos, impostos e taxas setoriais incorporados à conta de luz e correspondem a 47% do custo total da tarifa”, afirma Robson de Andrade, presidente da CNI, segundo quem antes mesmo da crise o custo da energia já era um dos principais entraves ao aumento da competitividade da indústria brasileira.

O estudo avalia que o impacto sobre o emprego será de uma perda de cerca de 290 mil empregos em relação à quantidade de pessoas ocupadas entre abril e junho de 2021. O consumo das famílias se reduzirá em R$ 12,1 bilhões. O impacto na inflação é de mais 0,41%. As exportações devem cair por volta de R$ 5,2 bilhões.

O aumento no preço da energia elétrica não afeta todos os consumidores da mesma maneira. De acordo com a economista da CNI e autora do estudo, Maria Carolina Marques, a indústria é o setor da atividade que apresenta o maior consumo de energia elétrica e é afetado de forma direta e indireta.

Os setores industriais mais impactados são metalurgia, de fabricação de peças e acessórios para veículos automotores, produção de ferro gusa, ferroligas, siderurgia e tubos de aço, fabricação de produtos de madeira, mineração, têxteis e celulose e papel.

A economista acrescenta que, com o aumento em cascata no preço dos insumos domésticos para compensar o custo da energia, empresas poderão se ver forçadas a substituí-los por similares importados, o que pode gerar impactos negativos para os produtores de insumos nacionais.

Receba notícias
em seu e-mail

Usinagem Brasil © Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por:

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Privacidade.