(08/11/2020) – A S.I.N. Implant System, fabricante de implantes odontológicos, está ampliando em 25% a capacidade produtiva em sua fábrica, instalada no Jardim Anália Franco, em São Paulo. A expectativa é a de que a unidade de 8 mil m² atinja a produção anual de 1,2 milhão de implantes, 4 milhões de componentes protéticos e 100 mil kits cirúrgicos.
Para tanto, além das 60 máquinas dedicadas à usinagem que já operam na planta, a companhia adquiriu outras 18 unidades. No total, a S.I.N. está investindo cerca de R$ 40 milhões em pesquisa, desenvolvimento e capacidade produtiva. Grande parte para atender o projeto Epikut, mais recente novidade da empresa no campo dos implantes dentários.
O novo implante, considerado revolucionário pela fabricante, apresenta design que proporciona mais segurança de estabilidade, possibilitando que o paciente receba dentes (mesmo que provisoriamente) no mesmo dia da colocação do implante.
Segundo a companhia, entre as vantagens do Epikut estão as suas linhas diagonais que possibilitam o aumento do poder de corte, duas vezes maior em relação aos implantes normalmente encontrados no mercado. “A tecnologia é de fácil penetração no tecido, diminuindo o trauma e proporcionando um pós-operatório mais tranquilo”, informa.
O Epikut é revestido com a cobertura HAnano, da sueca Prominic, que por ser muito similar à estrutura biológica do osso humano, acelera a cicatrização. Devido a essa característica, conforme informado pela fabricante, o novo implante tende a beneficiar pacientes com ossos mais frágeis, como fumantes, diabéticos ou com doenças sistêmicas, incluindo a osteoporose.
Os implantes Epikut são compostos por titânio grau 4, de maior resistência mecânica. Aléssio Risio, diretor industrial da S.I.N. Implant System, informa que a empresa não vem sofrendo, como tantas outras, com o desabastecimento de matérias-primas: “Não há falta de material já que importamos dos Estados Unidos. Além disso, nós temos quatro ou cinco meses de estoque. Importamos titânio e aço porque no mercado nacional não encontramos esses materiais com as propriedades químicas e mecânicas que precisamos. Então, estamos lidando com a alta dos preços por conta do câmbio, mas não com falta de insumos”.
Ao contrário de outros segmentos, o mercado de implantes cresceu durante a pandemia. A S.I.N. vem, desde junho, batendo recordes de venda, com crescimento de dois dígitos. A empresa deve crescer de 35 a 40% em relação a 2019. No próximo ano, os implantes S.I.N. passarão a ser vendidos nos Estados Unidos. Atualmente, a empresa exporta para 22 países da América Latina e Europa.
“A previsão é de crescimento. É um produto que vem competir com as principais marcas internacionais que atuam no mercado nacional. Esse lançamento vem consolidar tudo que a S.I.N. tem aprendido nos últimos 15 anos. Vai ser um sucesso, não tenho dúvidas”, finaliza Risio. O produto estará disponível em todo o mercado nacional até o final de 2020. A partir de 2021, vai estar disponível nos continentes americano e europeu.
